Quando voltou ao São Paulo, em 2011, Luis Fabiano era esperado para ser uma das grandes estrelas do time, ao lado de Rogério Ceni. Passado três anos, porém, o centroavante ainda não conseguiu responder totalmente à expectativa. Nessa quarta, na classificação do time à semifinal da Sul-Americana, o jogador chegou ao 45º jogo na temporada, um 'recorde' desde seu retorno.
Na primeira temporada após ser recontratado, o Fabuloso jogou só no fim e jogou apenas 12 partidas. Em 2012, o atacante chegou a 44 confrontos, número batido após a partida em Medellín (COL). Mas ele, a esperança de gols tricolor, ficou mais marcado pelo cartão amarelo que recebeu já no banco de reservas do que pela sua atuação durante o jogo - aos 47 minutos, ele jogou uma bola no campo e foi advertido.
Longe das melhores condições físicas, o atacante foi substituído nos dois confrontos da Sul-Americana, após seis partidas fora, graças a uma lesão na coxa esquerda. Nas duas vezes ele deu lugar a Ademilson - no Morumbi aos 30 minutos do segundo tempo, e na Colômbia aos 11 da etapa final. A condição de titular do caro atacante já começa a ser questionada no Tricolor.
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Aloísio, agora xodó da torcida, embalou e chegou no camisa 9: os dois são os artilheiros do time na temporada, com 21 gols. Em seus últimos 11 jogos pelo São Paulo, Luis foi substituído cinco vezes. Após a classificação Tricolor, Fabuloso disse que este é o momento para recuperar sua forma física e não pensaria agora se fica para o ano que vem. O técnico Muricy Ramalho tem dedicado atenção especial ao centroavante e o mantido no time sempre que considerado apto a jogar. Muricy, no entanto, sabe das deficiências do Fabuloso no aspecto físico e, por isso, o poupou de algumas partidas para tentar recuperá-lo. Depois do jogo, ele falou em dar apoio ao comandado.
- A gente aqui tem um time. E tem de ver a parte coletiva, não pode ver o lado individual. O papel do treinador é treinar o cara, se tiver bem para jogar, vai jogar, se não vai ficar fora. E tem de dar força nesse momento - avisou o comandante, que não quis falar de "coisas ruins" após a conquista da vaga.