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Por sequências maiores

Mazziotti diz que fechou primeira etapa com Pato

LANCEPRESS
14 mar 2013 às 19:33

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Alexandre Pato interrompeu a sequência de jogos pelo Corinthians ao sentir um desconforto muscular na coxa direita, no duelo diante do Tijuana (MEX), na última quarta-feira, no Pacaembu, pela Copa Libertadores.

De acordo com o fisioterapeuta Bruno Mazziotti, a programação da comissão técnica já era para que o camisa 7 realizasse as 11 partidas consecutivas, que foram atingidas no duelo contra os mexicanos, e depois parasse - o que vai ocorrer no duelo deste sábado, diante do União Barbarense, pelo Paulistão, em que ele será poupado.

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Na quarta, o jogador teve de sair aos 27 minutos do primeiro tempo porque, segundo Mazziotti, sentiu uma mialgia (dor muscular) na região. No entanto, a ideia é que novas sequências ocorram, ainda maiores, nos próximos jogos da temporada.

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- A primeira parte do processo era que ele desenvolvesse suas atividades sem pensar no risco de lesão. A gente sabia que isso ia diminuir a cada jogo, a cada treino. E aconteceu. Dessa maneira, a gente pode comemorar. Mas nosso número de jogos para ele é muito maior do que isso. Nossos objetivos, pela qualidade física e técnica do jogador, podem ser muito maiores ainda. Nós temos necessidade de fazer esses ajustes, retirando em alguns momentos ou dando mais carga em outros.

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Por exemplo, no último sábado, contra o Ituano, a condição física dele era melhor que a do Paolo Guerrero. O Tite tinha pedido um jogador de peso no banco, e naquele momento o Pato estava melhor. Se o risco aumentar, como foi em uma partida de Libertadores, a gente tira para não atrapalhar a sequência alcançada ao longo desses dois meses já passados - afirmou o profissional do Timão, em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava, nesta quinta-feira.


O fisioterapeuta garantiu que a primeira fase do trabalho foi bem sucedida. Pato, nos últimos dois anos, somou inúmeras lesões musculares quando atuava pelo Milan (ITA), e chegou sob desconfiança ao Parque São Jorge. Sua sequência de 11 jogos aconteceu desde sua estreia, no dia 3 de fevereiro, sem que ele perdesse um jogo.


- Era o objetivo da primeira fase do trabalho, a retomada da confiança. A partir do momento em que você é mordido por um cachorro, vai passar por outro e vai ter o medo de ser mordido de novo. Se ocorresse uma lesão nesse último jogo, ficaria atrasada a retomada de confiança. Como o jogador é monitorado semanalmente aqui no clube, a gente sabia que o risco era muito pequeno, os mesmos de outros atletas - disse Mazziotti.

- A chance de lesão é igual para todos. Uma vez no campo, "o cachorro pode morder qualquer um". É como se fosse um carro de corrida também. Os ajustes são feitos para uma corrida primorosa. A gente espera que o carro vá bem durante o Grande Prêmio, mas o motor pode aquecer, alguma coisa pode acontecer. O risco de o Pato se machucar é igual ao dos outros - concluiu.


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