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Defesa

Ministério do Esporte rebate denúncia de desvio de verba

Redação Bonde
02 mar 2008 às 17:20

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O Ministério do Esporte divulgou nota em reposta a reportagem da revista Veja desta semana, que afirma que o programa Segundo Tempo é alvo de denúncias de desvio de dinheiro por meio de organizações não-governamentais ligadas ao PC do B, partido do ministro Orlando Silva.

O ministério alega que prestou todos os esclarecimentos solicitados, em diversas ocasiões, e mesmo assim foi publicada matéria em "tom agressivo", que não dá aos leitores oportunidade de "conhecer a verdade" sobre os questionamentos feitos ao ministério.

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"Ao contrário, ao suprimir questões essenciais para a compreensão do histórico de implantação e o atual estágio de organização do programa Segundo Tempo, [a revista] priva o leitor de avaliar critica e autonomamente a questão", diz o texto.

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Leia a íntegra da nota:

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O Ministério do Esporte recebeu durante quase um mês os jornalistas da Revista Veja para prestar todas as informações necessárias para esclarecer dúvidas sobre o Programa Segundo Tempo. Os repórteres enviaram dois questionários, que foram prontamente atendidos. Na última semana, o ministro Orlando Silva Junior recebeu, em seu gabinete por quase duas horas, o editor e o jornalista que assina a matéria, a fim de dirimir quaisquer dúvidas. Ainda assim, Veja solicitou um encontro com o Secretário Nacional de Esporte Educacional, Julio Filgueira, responsável pelo programa, que por mais duas horas prestou todas as informações detalhadas sobre o programa ao repórter Ricardo Brito. Menos de vinte e quatro horas após esta última conversa, ele voltou a fazer contato com a assessoria do Ministério alegando que seu editor lhe cobrava novos questionamentos e encaminhou, por escrito, perguntas que já haviam sido respondidas anteriormente pelo Ministro e pelo Secretário Nacional.


Novamente as respostas foram prontamente enviadas. Assim nenhuma pergunta ficou sem resposta, tendo inclusive sido entregues relatórios, planilhas e gráficos que sustentam as informações prestadas, uma vez que o Ministério entende que é dever de um gestor público prestar todos os esclarecimentos à imprensa e à sociedade.

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Apesar de tudo isso, a revista Veja publicou na edição desta semana matéria com tom agressivo e sem dar a oportunidade aos seus leitores de conhecer a verdade sobre os questionamentos feitos ao Ministério do Esporte.


Ao contrário, ao suprimir questões essenciais para a compreensão do histórico de implantação e o atual estágio de organização do Programa Segundo Tempo, priva o leitor de avaliar critica e autonomamente a questão.

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Quem tiver acesso ao conjunto dos documentos e informações prestadas, perceberá que algumas questões ficaram sem resposta:


Por que Veja omitiu, por exemplo, que o Ministério do Esporte tem atuado com rigor em todas as situações que envolvem a execução dos convênios citados?

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Por que Veja omitiu que, ao contrário do que diz a matéria, o processo de escolha dos parceiros locais do Programa Segundo Tempo atende a um conjunto de requisitos legais e técnicos devidamente informados e listados ao jornalista?


Por que Veja omitiu que a maioria absoluta dos convênios que visam a implantação do Programa, em todo o País, referem-se a convênios com Estados e Municípios, órgãos governamentais?

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Por que Veja omitiu que o conjunto dos convênios relacionados na matéria e objetos de rigorosa apuração não estão mais vigentes, tendo sido suspensos repasses e inclusive denunciados e rescindidos pelo próprio Ministério em períodos muito anteriores à suposta "investigação" do veículo?


Finalmente, por que Veja omitiu todo o processo de qualificação e contínuo aperfeiçoamento a que o Programa Segundo Tempo está submetido? Citamos, por exemplo, a priorização do estabelecimento de parcerias com órgãos públicos, o processo de implantação do Sistema de Controle e Monitoramento e o recente processo de capacitação de coordenadores de núcleos e monitores, onde mais de três mil profissionais foram capacitados e compartilharam das diretrizes gerenciais e pedagógicas do Programa em todo o País.

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Seguramente por que a publicação integral das informações prestadas levaria o leitor a crer e confirmar que o Programa Segundo Tempo, consolidou-se como projeto de inclusão social através do esporte e cumpre com sua finalidade de atenção à criança e ao adolescente.


A resposta contundente que se pode esperar do Ministério do Esporte nesse momento se materializa nas centenas de milhares de rostos dos beneficiados em todos os estados da federação, nos cerca de quatro mil coordenadores de núcleos – professores de educação física, esporte e pedagogia – e cerca de doze mil estagiários e monitores.


O Segundo Tempo oferece aulas de reforço escolar, esporte e alimentação no contraturno escolar, ou seja, quando os alunos não estão em sala de aula.

Agência Brasil


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