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Morte na Bolívia

'Não nos procuraram", diz pai de Kevin sobre Corinthians

LANCEPRESS
02 mar 2013 às 16:11

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Os pais do garoto Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, morto no duelo entre San José e Corinthians, no dia 20, pela Libertadores, ainda mostram-se resignados com o ocorrido.

Limbert Beltrán, pai do garoto, afirmou que tem recebido apoio de amigos e familiares, mas que ninguém do Corinthians, Conmebol ou das autoridades bolivianas os procuraram para falar a respeito da tragédia.

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- Não fizeram nada. Ninguém do Corinthians nos contatou, ninguém das autoridades e do governo daqui, nem para dar os pêsames. Também nada oficialmente da Federação Boliviana. Somente através do clube Aurora, nos mostraram uma carta da Conmebol dizendo que estavam fazendo um minuto de silêncio em todas as partidas que eles oganizam - afirmou o pai ao canal Sportv, em Cochabamba (BOL).

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Kevin faleceu após ser atingido por um sinalizador naval, atirado por um torcedor corintiano no duelo pela Libertadores. Ao tomar conhecimento do caso, o técnico Tite chegou a falar que trocaria o título mundial pela vida do garoto, e o gerente Edu Gaspar garantiu que daria todo o suporte à família da vítima.


Até agora, no entanto, as mensagens vieram apenas de pessoas mais próximas. Na última sexta, familiares e colegas do colégio Edmundo Bojanowski, onde Kevin estudava, estiveram em uma missa em Cochabamba (BOL). O garoto foi pela primeira vez a um jogo do San José em Oruro. Seu sonho era ver o time de perto e poder acompanhar o Timão, atual campeão do mundo.

- Estamos recebendo soliedariedade por telefone ou mensagem. Tratam de nos dar ânimo. A verdade é que destruiram a nossa familia - concluiu o pai.


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