O alpinista paranaense Waldemar Niclevicz adicionou mais uma linha ao seu extenso currículo ao atingir no final de semana o topo da Trango Tower, no Paquistão. A equipe de Niclevicz foi a primeira da América Latina a realizar a escalada de 6.251 metros da maior torre de granito do mundo.
A escalada foi marcada por dificuldades. Três integrantes da equipe passaram mal devido a falta de oxigênio e não puderam chegar até o cume. Apenas Irivan Burda e Marcelo Santos, além do próprio Niclevicz, atingiram o topo da montanha, e mesmo assim com dificuldades. Com o aumento da temperatura na reta final da escalada, blocos de gelo se desprendiam do cume e ameaçavam os alpinistas. "É perigoso, porque às vezes os blocos são pequenos, mas podem chegar a ter até o tamanho de um Fusca", comentou Niclevicz.
Apesar do triunfo, a equipe de Niclevicz ainda tem que enfrentar a descida da Trango Tower, que pode ser tão perigosa quanto a subida. Com o equipamento mais desgastado e a equipe cansada, a atenção tem que ser redobrada. Além disso, Alexandre Portela, Sergio Tartari e José Luiz Hartmann ainda estão se recuperando de inflamações na garganta e da falta de oxigênio.
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Os planos de Niclevicz para o futuro próximo não incluem nenhuma escalada. Apesar de reconhecer a importância de estar sempre em atividade para garantir o patrocínio, Niclevicz já alertava que queria um tempo de descanso. "Depois da Trango Tower quero descansar, organizar slides de outras expedições que ainda não tive tempo de ver, e começar a escrever um livro sobre a Trango Tower", explica.