O São Paulo já tem um novo projeto de reforma e cobertura do Morumbi, custará R$ 650 milhões, vai elevar o gramado do estádio e será apresentado ao Conselho Delibrativo do clube tão logo seja concluído. Foi isso o que disse o presidente Carlos Miguel Aidar, em entrevista ao canal ESPN Brasil.
- Vamos elevar o nível do gramado e fazer com que o anel intermediário fique junto ao campo, como fizeram no Maracanã. Na parte debaixo ficariam serviços diversos, como restaurantes e lanchonetes. Eles seriam construídos onde hoje é setor térreo do Morumbi. A capacidade do estádio não seria afetada já que, com a aproximação, seria possível colocar mais lugares para compensar o anel de baixo - explicou Aidar.
Aidar disse que a coberturá será tocada por uma empresa alemã e os R$ 650 milhões seriam pagos por um fundo de investimos. O clube ainda trabalha na captação dos parceiros.
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- Eu contratei um executivo (Marcos Tinoco) que tem experiência nesse meio imobiliário e ele é o responsável por captar parceiros. Inclusive, ele está em Salvador conversando com um grupo de investidores. O projeto anterior não dava as garantias necessárias ao São Paulo. Corríamos o risco de a obra parar na metade e o São Paulo, sem dinheiro, ser obrigado a desembolsar uma quantia que não deveria ser de responsabilidade. Por isso, aquele negócio logo foi brecado - declarou o presidente.
Obcecado pela reforma do estádio, já que o considera ultrapassado depois do surgimento das novas arenas no futebol brasileiro, Aidar disse que o antigo projeto, ainda da gestão de Juvenal Juvêncio, era inviável e espera contar com o apoio dos conselheiros para aprovar o novo.
No novo projeto, o Morumbi precisaria ficar fechado por pelo menos um ano e o Tricolor teria de mandar os seus jogos em outras praças.
- Nesse período, jogaríamos no Pacaembu ou em Barueri - afirmou.