Condenado por racismo na última segunda-feira, o Mogi Mirim achou o valor da multa muito caro. O relator do processo, Marcelo Monteiro, entendeu que o clube foi responsável pela conduta do torcedor que hostilizou o meia Arouca, do Santos, em partida realizada no dia 6 de março. E estipulou o pagamento de 50 mil reais. Segundo o advogado de defesa, o valor é muito alto e o Mogi Mirim irá recorrer.
- A diretoria me autorizou a recorrer. Acharam o valor muito caro. O Bayern de Munique e o time chileno (Real Garcilaso) não pagaram tudo isso - afirmou Zanforlin ao LANCE!Net
Os dois times estrangeiros também foram punidos por atos racistas de seus torcedores. Além de não poder usar uma parte do seu estádio no confronto das quartas de final da Liga dos Campeões, o time alemão foi condenado a pagar uma multa de 10 mil euros (32 mil reais).
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O Real Garcilaso, por sua vez, ficou só com o prejuízo financeiro. O valor a ser pago pelo time chileno é de 27,8 mil reais. O episódio racista foi contra o brasileiro Tinga.
O próximo passo a ser dado pelo Mogi Mirim será pedir o efeito suspensivo de não recolhimento da multa enquanto não houver novo julgamento. - Vou entrar com efeito suspensivo e já nessa petição vou pedir a liberação do estádio - disse o advogado de defesa.