Palmeiras e WTorre vivem um atrito por conta das cadeiras do Allianz Parque, estádio alviverde que deve ficar pronto até maio do próximo ano. O entrave entre os parceiros na reforma do antigo Palestra Itália se dá por não haver um acerto ainda sobre as partes de quantos assentos cada um terá à disposição.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, no contrato não há uma divisão especificada sobre quantas cadeiras cada um terá. Diante disto, o Verdão considera que deve ter 35 mil dos 45 mil assentos previstos no local, enquanto a construtora diz que o número destinado a ela deve ser maior do que 10 mil cadeiras (estipulado no projeto inicial, sem valor de contrato) - a empresa pediu 22 mil cadeiras.
A preocupação do Palmeiras com esta atitude da WTorre é atrapalhar seu programa de sócio-torcedor. Com praticamente 31 mil associados e buscando ter 40 mil inscritos até o fim do ano, o presidente Paulo Nobre tem a intenção de dar preferência aos membros do programa Avanti, remodelado após o aniversário de 99 anos do clube, na compra de ingressos para o futuro estádio palmeirense. A publicação ainda alega que o Verdão considera não ter garantia de que poderá mandar todos os seus jogos no estádio, por considerar mais interessante para a WTorre a realização de shows - um diretor da Allianz ao L!Bizz já admitiu que devem ter 50 shows na arena por ano, contra 30 jogos por temporada. A construtora, porém, avisa que não atrapalhará o calendário do clube.
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Além disso, o setor atrás dos gols é mais um problema. A idea do Verdão era tirar as cadeiras do local - algumas organizadas já se mostraram favoráveis à atitude também. A WTorre, contudo, avisou que não irá mudar isto no projeto e todo o estádio terá cadeiras.