Bruno deixou o Pacaembu colocando-se como o principal responsável pela eliminação do Palmeiras na Libertadores. O camisa 1 falhou no primeiro gol do Tijuana, na vitória por 2 a 1 dos mexicanos na noite de terça. Entre o elenco, porém, o discurso foi mais brando, e a responsabilidade acabou dividida nos vestiários do Pacaembu.
- Tem dia que o Wesley chuta errado, a bola sobra no Charles e ele faz o gol. Tem dia que a falha é nossa, e hoje (terça) foi assim. Já mostramos que o grupo é bem unido após o episódio de Valdivia (que membros da torcida organizada tentaram agredir em março). Somos seres humanos, ninguém é perfeito. Todos sabem que estamos com Bruno. Não vai ser a primeira nem a última falha dele. Tenho certeza que ele vai passar rápido por isso, pois é um grande goleiro - avisou Vinicius.
Capitão da equipe, Henrique também defendeu seu goleiro. O zagueiro 'participou' do segundo gol dos xolos, quando tirou mal de cabeça a bola de dentro da área, antes do belo chute de Arce na meia-lua. Assim como não disse ter falhado no lance, o defensor não colocou responsabilidade no lance envolvendo Bruno.
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- É difícil, o Bruno é uma pessoa do bem, que trabalha bastante. Tem toda a confiança do grupo, não pode deixar se abater, acontece. Não só ele, como todo o grupo tem que erguer a cabeça, pois ele não foi o único que perdeu - avisou.
Leandro, artilheiro do time no ano com seis gols, não jogou a Libertadores por ter sido inscrito antes na competição pelo Grêmio. Ainda assim, estava com o elenco no estádio, e para mostrar apoio ao arqueiro, considerou que até os que não jogaram tinham responsabilidade na derrota.
- O Bruno é um excelente goleiro. Todos viram o que ele fez nos outros jogos. Foi uma fatalidade, o grupo vai estar unido, a culpa não é dele. Todo mundo que estava em campo e quem estava fora também tem sua parcela - alegou o atacante.
O próprio goleiro classificou como "grotesca, bisonha" a falha que resultou no primeiro gol mexicano. Riascos chutou fraco no lance, e quando o camisa 1 tentou encaixar, a bola apenas resvalou em seu braço direito e morreu mansamente no fundo do gol. Ainda que tenha se responsabilizado pelo resultado, Bruno mostrou serenidade.
- A hora que vier o sono eu vou dormir. É difícil dormir naturalmente após uma partida, mas isso não vai tirar meu sono, nem mudar meu trabalho. Quem gosta de mim vai continuar confiando, e quem não gosta vai conitnuar me criticando. Não tem problema, estou bem com isso - avisou.