A seleção brasileira começará a Copa América sem estar no seu melhor condicionamento físico e com os jogadores em estágios diferentes, mas deverá melhorar ao longo da competição. Quem projeta isso é o preparador físico do Brasil, Carlinhos Neves. Segundo ele, os 12 dias que o time terá treinado junto até a estreia no próximo dia 3, contra a Venezuela, não são suficientes para deixar todos os jogadores em condições físicas iguais.
"No grupo há atletas que jogam na Europa e terminaram a temporada e há atletas que estão no meio dela - os que jogam no Brasil. Por isso estamos realizando um trabalho de acordo com cada jogador", disse Carlinhos. "Na academia, a parte neuromuscular dos trabalhos nos aparelhos é feita especialmente para cada atleta. E no campo, estamos setorizando de acordo com a posição".
O preparador da seleção conta que esses primeiros dias, em que há trabalhos físicos todos os dias - em um dos períodos e, no outro, a equipe treina com bola - servem para tentar compensar o descompasso entre os atletas. "Mas é essa semana entre um jogo e outro que vai ser importante também", completou o preparador.
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Depois que os jogos começarem, os tipos de treinos deverão sofrer uma mudança. Os jogadores não terão mais a carga de trabalho atrelada às posições em que jogam, mas sim ao fato de terem ou não terem atuado nas partidas. "Não há muito tempo para treinar, mas não podemos reclamar. Temos que fazer o possível. Mas até agora está tudo caminhando bem", afirmou Carlinhos Neves.