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Caso Aranha

Polícia prende suspeito de incêndio na casa de gremista

Agência Estado
12 set 2014 às 19:39

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A Polícia Civil de Porto Alegre deteve no começo da noite desta sexta-feira um suspeito de ter provocado o incêndio na casa da torcedora gremista Patrícia Moreira, que aconteceu de manhã e não deixou feridos. A garota de 23 anos tem sido ameaçada nas redes sociais desde que foi flagrada chamando o goleiro Aranha de "macaco", durante jogo entre Grêmio e Santos, no dia 28 de agosto, pela Copa do Brasil.

Na manhã desta sexta-feira, a casa de Patrícia, localizada na zona norte de Porto Alegre, teve um princípio de incêndio, que foi rapidamente controlado. O rapaz detido pela polícia foi reconhecido por uma das testemunhas e foi conduzido para a 14ª Delegacia de Polícia, responsável em investigar o caso. Segundo o delegado Tiago Baldin, se o suspeito for reconhecido pessoalmente, será solicitada sua prisão preventiva.

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De acordo com o delegado, o incêndio começou numa parte da casa onde há um hidrômetro, sem fiação elétrica por perto. A residência estava vazia e não sofreu grande estrago. Patrícia deixou de morar no local desde que foi flagrada pelas câmeras de tevê ofendendo o goleiro santista, no jogo disputado na Arena Grêmio, e passou a receber ameaças nas redes sociais - esse mesmo imóvel já tinha sido apedrejado anteriormente.

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Patrícia já disse que se arrepende do que fez e pediu desculpas publicamente a Aranha. Um inquérito policial investiga ela e outros torcedores gremistas que teriam ofendido o goleiro do Santos naquela partida - o crime seria de injúria racial. Enquanto isso, o Grêmio foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e, condenado pelos atos de sua torcida, acabou sendo excluído da disputa da Copa do Brasil.


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