Preso em Zurique, na semana passada, o presidente da Conmebol, Juan Ángel Napout, informou nesta terça-feira que aceitará ser extraditado aos Estados Unidos para se defender das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro. Napout, que é um dos vice-presidentes da Fifa, foi suspenso pela entidade por 90 dias.
Napout, que é natural do Paraguai, aceitou a extradição em uma audiência com a polícia suíça nesta terça, de acordo com o Ministério da Justiça do país europeu. Com a decisão, o paraguaio se tornou o mais rápido a aceitar ser extraditado dentre os nove cartolas da Fifa já indiciados pelo Departamento de Justiça dos EUA.
O presidente da Conmebol, de 57 anos, foi preso na quinta-feira passada no mesmo hotel Baur au Lac no qual a polícia suíça prendeu sete cartolas da Fifa, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin, no dia 27 de maio, às vésperas das eleições da entidade máxima do futebol.
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Napout deve viajar para os EUA num prazo de dez dias. "Nenhum detalhe sobre sua viagem será revelado por razões de segurança e privacidade", declarou o ministro da Justiça da Suíça. O paraguaio foi preso junto do presidente da Concacaf, Alfredo Hawit, que ainda não se manifestou sobre uma possível extradição.
Eleito em março deste ano, Napout se tornou o terceiro presidente da Conmebol a ser indiciado em denúncias de corrupção investigadas pelas autoridades norte-americanas. Antes dele, foram indiciados o também paraguaio Nicolás Leoz e o uruguaio Eugenio Figueredo. Leoz resiste à extradição em seu país, enquanto Figueredo está detido em Zurique desde maio.