A Procuradoria Nacional da Espanha pediu ao Barcelona os contratos do atacante Neymar. O pedido vem na sequência da denúncia do sócio barcelonista Jordi Cases, que acusou o presidente Sandro Rosell de apropriação indébita no processo de contratação do jogador brasileiro.
O caso está a cargo do fiscal José Perals, que também quer analisar a contabilidade do Barça relativa aos anos de 2011, 2012 e 2013. Perals afirmou que, segundo Jordi Cases, os contratos pelos quais o clube espanhol contratou Neymar foram celebrados no Brasil. Um em 2011 e outro em maio deste ano.
Perals explicou que o delito de apropriação indébita, do qual Rosell é acusado, teria sido cometido no momento em que entrou no Brasil o dinheiro cujo destino é questionado, a favor de Neymar, da sociedade N&N, de seus representantes legais ou de terceiros. A conclusão é que o delito havia sido consumado no exterior.
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Segundo a denúncia, a divisão dos supostos 57 milhões (R$ 182 milhões) pagos pelo Barcelona na contratação de Neymar foram divididos da seguinte maneira: 17 milhões (R$ 54,3 milhões) com relação a direitos federativos e outros 40 milhões (R$ 127,9 milhões) à empresa N&N. Jordi Cases, autor da denúncia, afirma que este contrato segue oculto aos sócios do clube espanhol. Sendo assim, não se sabe qual foi o destino dos 40 milhões de euros (R$ 127,9 milhões) supostamente pagos ao jogador e a seus representantes legais. É esta quantia sobre a qual Rosell está sendo acusado de se apropriar.