O juiz de Direito Marco Aurélio Martins Xavier determinou que Gilberto Bitencourt Viegas, conhecido como Giba e apontado como um dos líderes da organizada Guarda Popular, do Inter, use tornozeleira eletrônica. O equipamento permitirá que a polícia comprove que ele não está dentro dos estádios de futebol em dias de jogos do clube, ao qual está proibido de comparecer desde o final do ano passado, por participar de uma briga entre torcedores.
O descumprimento da ordem pode levar Giba à prisão. No domingo, antes de o Internacional entrar em campo para golear o Flamengo por 4 a 0, ele foi flagrado no Beira-Rio quando deveria se apresentar a uma delegacia, e retirado do estádio pela polícia.
Ao tumultuado final de jogo no Beira-Rio, quando torcedores do Flamengo agrediram o lateral André Santos e ameaçaram outros jogadores do time rubro-negro, seguiu-se uma confusão protagonizada por torcedores do Internacional em uma das ruas próximas ao estádio.
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Integrantes das torcidas organizadas Guarda Popular e Nação Independente se enfrentaram dentro de uma loja de conveniências e no pátio de um posto de combustíveis, destruindo instalações do locais e furtando mercadorias. A confusão acabou com a chegada da Brigada Militar.
Quatro funcionários dos estabelecimentos comerciais sofreram ferimentos leves e 11 torcedores foram encaminhados ao Presídio Central. O Ministério Público adiantou que eles serão acusados por formação de quadrilha, dano qualificado e incitação ao tumulto. Para sair da cadeia e responder em liberdade, terão de pagar fiança.