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Gastos excessivos

PSG e Manchester City aceitam punição, mas disparam contra a Uefa

Agência Estado
16 mai 2014 às 21:43

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A Uefa surpreendeu nesta sexta-feira ao aplicar uma multa recorde a Paris Saint-Germain e Manchester City. Por não se adequarem ao "Fair Play Financeiro" promovido pela entidade, os clubes foram condenados a pagar 60 milhões de euros (cerca de R$ 182 milhões) cada à entidade. Além disso, poderão inscrever na próxima edição da Liga dos Campeões apenas 21 jogadores, e não 25 como prevê o regulamento da competição.

Iguais nas punições, City e PSG também tiveram uma reação parecida. Ambos disseram que aceitam a pena imposta pela entidade e que não vão recorrer, até por medo de receberem punições ainda mais severas, como, por exemplo, a exclusão da Liga dos Campeões. No entanto, não perderam a chance de criticar a entidade.

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O Manchester City destacou sua insatisfação com a pena aplicada pela Uefa por não concordar com "as interpretações das regras em relação a jogadores comprados antes de 2010". Já o Paris Saint-Germain disse aceitar a punição "apesar da enorme desvantagem que isso representa em termos da capacidade do clube de competir em igualdade com os principais da Europa".

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O PSG ainda foi além e disse "deplorar o fato" de a Uefa não reconhecer "o total valor" da parceria do clube com a Qatar Tourism Authority, empresa que vem comandado o clube e injetando os milhões de dólares, através da figura de seu dono, Nasser Al-Khelaifi.


Novos ricos do futebol mundial, tanto PSG quanto City falharam na tentativa de se adequarem ao "Fair Play Financeiro". A medida está em vigor desde 2011, quando foi estabelecido que os clubes precisariam "provar que não têm dívidas em atraso em relação a outros clubes, jogadores, segurança social e autoridades fiscais. Por outras palavras, têm que provar que pagaram as contas", como explica a própria entidade.

Desde o meio do ano passado, no entanto, a política implica que os clubes também têm de respeitar uma gestão equilibrada, sem gastar mais do que recebem. Com isso, os times precisam provar que têm recursos suficientes para bancar aquilo que se comprometeram a gastar ao longo da temporada.


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