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Paulistão

São Paulo e Palmeiras empatam clássico de mais de 3h

Agência Estado
27 fev 2011 às 19:15

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- Wagner Carmo/Inovafoto/Vipcomm
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Nem o adiamento do jogo por conta da chuva, nem a paralisação na metade do primeiro tempo. O fator determinante do empate em 1 a 1 no clássico entre São Paulo e Palmeiras, neste domingo, acabou sendo a expulsão do zagueiro Alex Silva. Melhor em campo no Morumbi até então, o time tricolor foi obrigado a recuar, levou um gol no fim do jogo e perdeu a chance de ultrapassar o rival na tabela.


Até que acabe o jogo entre Mirassol e Paulista, em Jundiaí, o Palmeiras é o vice-líder do estadual, com 21 pontos, um a menos que o Corinthians. O São Paulo é terceiro, com 19. Os três podem ser ultrapassados caso o time de Mirassol vença o jogo desta noite.

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TEMPORAL - No auge da chuva que caía sobre toda a cidade de São Paulo, o Morumbi não tinha nenhuma condição de receber uma partida de futebol. E este auge foi exatamente por volta das 16h, horário marcado para o início do clássico. Por isso, a decisão correta do árbitro Marcelo Aparecido de Souza de adiar a partida por meia hora.

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Enquanto torcedores simulavam exercícios de natação e de mergulho nas piscinas formadas no concreto das arquibancadas, os dois times aguardaram no vestiário. Nova inspeção depois de 30 minutos, e mais um adiamento. Às 16h50, veio a análise de que a drenagem do gramado havia funcionado bem e que o jogo poderia começar às 19h.

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O JOGO - Paulo César Carpegiani manteve o time que foi bem contra o Bragantino, deixou Rivaldo no banco e começou o jogo com dois volantes de boa saída de bola: Casemiro e Carlinhos Paraíba. Dúvida antes do clássico, Rogério Ceni também foi a campo.



Com o gramado pesado, o Palmeiras passava a assumir um teórico favoritismo no clássico. Mais leve, presumia-se que São Paulo fosse ter mais dificuldades em impor seu padrão de jogo. E foi realmente esse o cenário dos primeiros vinte minutos de partida.

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Bem marcado, Lucas aparecia pouco. Dagoberto e Fernandinho paravam na melhor defesa do Paulistão. Enquanto isso, o Palmeiras tinha na garra de Valdivia e Kleber uma alternativa à dificuldade de a bola rolar. Bem armada, a zaga tricolor, porém, impedia que Rogério tivesse trabalho.



A partir dos 20 minutos, o São Paulo se encontrou em campo e começou a achar alternativas a Lucas na armação de jogadas. Em uma cobrança de falta na meia esquerda, Dagoberto surpreendeu ao bater direto para o gol e exigiu defesa difícil de Deola pelo alto.

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O goleiro, porém, não teve a mesma sorte pouco depois. Fernandinho recebeu na esquerda da área, jogou a bola para o pé esquerdo e acertou um chute na veia, cruzado, sem chances para Deola. Logo em seguida, os refletores do Morumbi se apagaram, alguns jogadores relataram dificuldade de visão, e o jogo foi paralisado por cerca de 16 minutos.



A pausa desta vez foi boa para o São Paulo. Com o gramado cada vez mais seco, o time tricolor colocou a bola no chão e passou a chegar com mais perigo ao gol de Deola, que salvou o Palmeiras em um chute torto, sem ângulo, de Lucas, mas que tinha endereço certo. No lado oposto do campo, o Palmeiras só chegava pelas laterais, mas parava na bem postada defesa tricolor.

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Na segunda etapa, o jogo ficou ainda mais pegado que na primeira etapa. Marcelo Aparecido de Souza parava a partida a todo momento, mas poupava cartões amarelos. O Palmeiras percebeu. Aos 13, Adriano perdeu o domínio da bola e se jogou no chão, simulando uma falta. Alex Silva se irritou, foi tirar satisfações com o atacante de forma ríspida e acabou expulso. No lance seguinte, Marcos Assunção, que havia passado ileso depois de um carrinho duro em Dagoberto na primeira etapa, derrubou Fernandinho e recebeu um amarelo. Com medo de perder o volante, Felipão tirou-o de campo e lançou João Vitor.



No São Paulo, a expulsão fez com que o time passasse a jogar com uma linha de quatro defensores, com os dois alas virando laterais. O Palmeiras ganhou terreno, cresceu, e chegou perto do gol de empate. Em uma pancada de Tinga num rebote da entrada da área, Rogério Ceni fez defesa de puro reflexo.



Carpegiani então mudou o time. Tirou Fernandinho, colocou Xandão e voltou a apostar no esquema com três zagueiros. Com Lucas mais adiantado, o São Paulo ficou mais perigoso. O problema é que o jovem logo cansou e saiu para a entrada de Rivaldo. Mais uma vez, o Palmeiras retomou o domínio do jogo. Aos 38 minutos, Adriano bateu cruzado, Rogério deu rebote e o atacante emendou mal, facilitando a vida do goleiro.


No minuto seguinte, Adriano se redimiu. Também na esquerda da área, ele recebeu passe açucarado de Kleber, bateu cruzado, seco, e empatou.


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