Apesar de os rivais Corinthians e Palmeiras terem inaugurado novas arenas neste ano, o São Paulo garante que seguirá lucrando com o Morumbi em eventos fora do futebol. Segundo o clube, já há sete shows fechados para 2014. Cada espetáculo rende, em média, R$ 1,2 milhão livre.
– São sete shows: um em janeiro (Foo Fighters), dois ainda no primeiro semestre e o resto no segundo. A imagem do São Paulo é muito forte, de organização, de poder econômico. Ainda não sentimos dificuldade – afirmou o diretor de comunicação do clube, Douglas Schwartzmann, ao LANCE!Net.
No entanto, os espetáculos ainda não podem ser confirmados, porque dependem da situação do projeto de reforma do Morumbi. Liberado o início das obras, o estádio precisaria ficar pelo menos um ano fechado, sem evento e jogos, segundo estimativa do São Paulo.
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– Estamos só esperando para confirmar os shows. Tem a possibilidade de fazer a reforma, se o presidente decidir isso para 2015, não poderíamos fazer os shows. Mas até o fim de fevereiro vamos tomar uma decisão – explicou Douglas.
O presidente Carlos Miguel Aidar diz que já tem empreiteira interessada em tocar a obra, mas adota cautela na condução do projeto. Isso porque a reforma precisa ser aprovada no Conselho Deliberativo, onde o mandatário atua para não sofrer uma derrota que barraria a obra.
Isso aconteceu com seu antecessor, Juvenal Juvêncio, que teve a votação boicotada por membros da oposição em meio às eleições.
Agora, Aidar e Juvenal são inimigos e tentam ganhar o maior apoio possível entre os conselheiros. Cada lado conta vantagem, mas há um clima de instabilidade no clube.