O último GP dos Estados Unidos, realizado neste domingo, será lembrado devido a um episódio fora da rotina das provas de Fórmula 1. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) vetou o uso dos pneus Michelin, que causaram estouros nos treinos livres de sexta-feira.
A fornecedora francesa informou o problema a suas parcerias e solicitou novos pneus, mas estes não chegaram a tempo do treino classificatório, como exige o regulamento. Sem a permissão para a troca, as escuderias ainda tentaram colocar uma chicane para reduzir a velocidade no ponto que o alemão Ralf Schumacher bateu na sexta-feira, mas a Ferrari não aceitou.
Em vista destes problemas, as sete equipes que usam os pneus da Michelin (Williams, McLaren, BAR, Toyota, Renault, Red Bull e Sauber) alinharam-se no grid, mas decidiram retornar aos boxes após a volta de apresentação. A torcida se revoltou e atirou latas e garrafas na pista.
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Sem a concorrência das principais rivais, a Ferrari dominou a corrida desde as primeiras voltas, com Schumacher e Barrichello, respectivamente, seguida pelos carros da Jordan e da Minardi.
Schumacher foi o vencedor, seguido por Barrichello. O português Tiago Monteiro, da Jordan, completou o pódio. O indiano Narain Karthikeyan foi o quarto, seguido do holandês Christijan Albers e do austríaco Patrick Friesacher, ambos da Minardi.