Desde a chegada do volante Marcos Assunção no início do ano, uma grande expectativa se formou no Santos em torno do aproveitamento nas boladas paradas, já que nos últimos anos o ex-palmeirense "deitou e rolou". No entanto, após 43 jogos nesta temporada, o tão esperado "aliado" se tornou num "fantasma" para a equipe da Vila Belmiro.
Dos 49 gols que o Santos sofreu em 2013, 14 foram produzidos pelos rivais em jogadas de bola parada pelo alto, seja por escanteio ou em cobranças de falta - para a avaliação, não foram contabilizados os gols sofridos em cobranças de pênaltis.
Nos últimos jogos, o "fantasma" tem sido ainda mais aterrorizante. Contra o Corinthians, na última semana, o Peixe teve boa atuação, mas acabou não levando a vitória dentro de casa por conta do gol marcado pelo zagueiro Paulo André em cobrança de escanteio no início da partida.
Na última quarta-feira, mais uma dose de terror nas bolas paradas: no último minuto do confronto, em nova falha no sistema de marcação da zaga, o Peixe viu o zagueiro Rafael Vaz decretar o empate do Vasco com o Alvinegro Praiano, na Vila Belmiro, após cobrança de escanteio.
Se defensivamente a situação é crítica, ofensivamente ela também não é nada boa. Sem contar com o especialista Marcos Assunção, que vem sofrendo com diversas lesões musculares e atuou em apenas sete partidas no ano, o Peixe pouco se utiliza deste fundamento para chegar aos gols.
Dos 69 tentos anotados em 2013, apenas nove foram originados em jogadas de bola parada. Destes gols, apenas um foi anotado em cobrança de falta direta. E ele aconteceu há mais de cinco meses, no empate com o São Caetano por 1 a 1, pelo Paulistão. O tento foi anotado por Neymar, que hoje atua pelo Barcelona (ESP).