Sem nenhuma grande força do futebol mundial, o Grupo H tem como principal atração a seleção da Bélgica, apontada como candidata a surpresa da Copa de 2014. A equipe belga foi muito elogiada por russos, sul-coreanos e argelinos, rivais na primeira fase, mas todos acreditam que o equilíbrio dará o tom nos confrontos dessa chave. "Nosso grupo não é tão difícil quanto outros, como o B ou G, por exemplo. Os times são muito diferentes entre si na chave. As pessoas podem dizer que a Bélgica é favorita, mas temos esperança de ficar em primeiro no grupo", afirmou o italiano Fabio Capello, técnico da seleção da Rússia.
Sensação nas Eliminatórias Europeias, a Bélgica encantou o mundo com um futebol leve e de velocidade, que garantiu à equipe a classificação direta para o Mundial. Liderada pelo meia Hazard, do Chelsea, a seleção belga tem uma das safras mais talentosas da sua história e que conta com nomes como Fellaini, Lukaku e Kompany, entre outros. "É um grupo interessante. Sei muito pouco sobre Argélia e Coreia do Sul, mas é preciso tomar cuidado. A Rússia tem um coletivo muito forte, mas não tem um jogador que resolva sozinho como Cristiano Ronaldo, por exemplo", analisou Marc Wilmots, treinador belga.
Embora os dois europeus sejam os maiores favoritos para passar de fase, a Coreia do Sul aposta em sua experiência em Copa do Mundo - será a oitava participação seguida - e velocidade para surpreender. Para o técnico Hong Myung-Bo, o grupo se revela traiçoeiro. "As pessoas podem pensar que é um grupo fácil. Não é. Não devemos subestimar nossos oponentes, são todos muito fortes e podem avançar", avisou.
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Quem, por enquanto, aparece como "patinho feio" da chave é a Argélia. O time conta com um grupo compacto e solidário, que sofre poucos gols e tem qualidade suficiente para levar perigo ao rival. Disciplinador à toda prova, o técnico bósnio Vahid Halilhodzic não hesitou em afastar os medalhões para dar lugar à nova geração, liderada por Sofiane Feghouli e Saphir Taider. O desafio argelino é modesto: superar o desempenho nas participações anteriores e conseguir mais de um ponto na primeira fase. "Poderíamos ter tido um grupo bem mais difícil, mas não há grupo fácil ou da morte. A Bélgica tem muita qualidade. Conheço bem a Rússia e a Coreia do Sul, têm muita qualidade e velocidade com a bola", ponderou Halilhodzic.