Um favorito no masculino e uma "zebra" no feminino venceram a IV Maratona Ecológica Internacional de Curitiba. Diamantino Silveira, de Poços de Caldas (MG), conquistou o bicampeonato - ele havia vencido em 98 - ao percorrer os 42.195 metros em 2h20min58s, 2min05s mais do que o recorde da prova conseguido por ele mesmo em 98. Entre as mulheres, Maria Zeferina, de Sertãozinho (SP), que nem largou no pelotão de elite, chegou em primeiro com o tempo de 2h47min09s.
A prova, que teve largada no Parque Barigui e chegada na Pedreira Paulo Leminski, reuniu 1.211 atletas de 18 estados brasileiros e de 11 países.
Lindemberg Gomes, de Brasília, foi o segundo colocado com o tempo de 2h21min17s, seguido dos mineiros Aldaci Avelino (2h22min05s) e Rogério de Assis (2h22min17s) e de Moisés Vicente Neto ( 2h24min17s), que é do Distrito Federal. Os também favoritos, Reginaldo Recofka, vencedor de 97, e Arnaldo Sales, prmeiro colocado no ano passado, decepcionaram e não ficaram nem entre os dez primeiros.
Leia mais:
Marcelo Paredes, volante paraguaio de 31 anos, é o novo contratado do Londrina EC
Futebol paranaense não terá nenhum representante na elite do Brasileiro depois de 34 anos
Oscar é opção para setor onde o goleador Luciano deixou dúvidas no São Paulo
Mancha se pronuncia sobre renúncia de presidente e diz como será dirigida
No feminino, Marizete de Paula, de Minas Gerais, foi a segunda colocada (2h48min42s), seguida da Ilda Alves dos Santos, de Maringá (2h49min23s), Josefa Madalena - que ganhou em 97 e era favorita -, de Goiânia, (2h50min23s) e Marizete Moreira dos Santos, do Distrito Federal, (2h51min21s). A outra favorita, Maria Sandra Pereira, vencedora no ano passado, chegou em sétimo lugar.
Na categoria cadeirantes, para deficientes físicos, o vencedor masculino foi o carioca Iranilson Silva, que já havia vencido as três provas anteriores. O tetracampeonato foi conquistado com o tempo de 2h10min55s. No feminino, a também carioca Rosalia Ramos venceu com o tempo de 3h35min29s.
Diamantino disse que venceu na "sorte". Ele contou que só sentiu que poderia ganhar nos metros finais. "Até metade da prova estava dividindo a liderança com o queniano. Depois dos 30 quilômetros, assumi a ponta e passei a ser perseguido pelo Limderberg. Dei sorte porque ele diminuiu um pouco o ritmo e pude chegar em primeiro".
A vitória mais emocionante foi a de Maria Zeferina. Como participava da terceira maratona da sua carreira e ainda não tinha índice suficiente para estar no pelotão de elite, que larga na frente, ela se posicionou bem atrás dos competidores. No decorrer da corrida, comentou com a sua colega Ilda sobre que posição "mais ou menos" elas estavam, quando foi surpreendida. "Achei que estava em décimo, mais ou menos, mas aí fomos perceber que só a Marizete estava na nossa frente. Aí forcei e consegui chegar na frente. Estou surpresa. Ganhei mesmo?", brincou a maratonista.
Entre os cadeirantes, Iranilson observou que foi difícil ganhar em função do cansaço. "Há 15 dias tinha disputado uma prova nos Estados Unidos e ainda estava cansado. Foi muito desgastante, mas estou satisfeito com a vitória". Rosalia Ramos declarou que gostou do percurso. "A gente força na subida, mas descansa na descida".