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Na Justiça

Timão: ONG retira ação aberta contra proibição de público

LANCEPRESS
06 mar 2013 às 14:19

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A ONG SOS Consumidor retirou a ação que movia na Justiça Comum, contra a decisão da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) de proibir a entrada de público nos jogos do Corinthians na Copa Libertadores, após a morte de Kevin Espada, de 14 anos, que foi atingido por um sinalizador disparado por um torcedor do Timão.

A retirada gerou um alívio no clube, que nesta tarde terá seu caso julgado pelo Comitê Disciplinar da entidade. Para o advogado do Alvinegro, Luiz Alberto Bussab, caso a ONG continuasse com o processo, a Conmebol poderia se incomodar.

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- Tiveram várias tentativas de liminares (para entrar no estádio), mas aqueles que entraram (contra o Millonarios, no Pacaembu) foram os únicos que tiveram êxito. Uma ONG de defesa do consumidor entrou na semana passada com uma ação, em nome coletivo. O Corinthians se manifestou antecipadamente e hoje (quarta) soube que a organização retirou a ação. Acho que existe a consciência de que é um direito procurar a Justiça Comum, mas pode prejudicar o clube na Justiça Desportiva – afirmou, em entrevista ao programa "Jogo Aberto", da TV Bandeirantes.

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O encontro nesta tarde dos três membros do Comitê Disciplinar definirá qual a pena do clube pelo incidente em Oruro, no empate com o San José (BOL). A primeira medida da Conmebol foi proibir a torcida corintiana de ver as partidas da equipe no estádio, por isso o Pacaembu estava quase vazio na vitória por 2 a 0 sobre o time colombiano: quatro pessoas entraram com uma liminar na Justiça, e obtiveram o direito de assistir ao confronto.

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Sem se envolver na situação dos 12 corintianos que estão presos na Bolívia, parte da investigação do disparo do sinalizador, o advogado reiterou que o Corinthians não tem culpa pelo falecimento do torcedor. Em sua defesa para o julgamento desta tarde, o clube lembrará o fato de não ter sido o mandante da partida realizada no dia 20 de fevereiro.


- O Corinthians pode ter responsabilidade objetiva, pelo torcedor entrar em campo com o sinalizador, mas a gente acredita que a punição que recebemos é mais do que suficiente. Estamos alegando que não tínhamos o mando, nem fizemos a revista. Houve uma falha do time local – acrescentou.

Entendendo como 'remota' a possibilidade de o time ser excluído da Libertadores, a cúpula do Timão ainda não discutiu uma possível ajuda à família de Kevin, para que não pareça estar fazendo pressão.
- O Corinthians não aceita pressão e nem trabalha com isso. Se fizer uma ajuda agora, pode parecer uma pressão à Conmebol, então não pensamos nisso. Vamos receber a decisão e após isso, o presidente Mário Gobbi vai se reunir com a diretoria e pensar em uma eventual ajuda – definiu.


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