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Abertura da Copa

Timão: 'Se quiserem mudar a abertura, fiquem à vontade'

LANCEPRESS
14 mai 2013 às 16:31

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- Reprodução
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O Corinthians reagiu ao pronunciamento do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que declarou nesta terça-feira que a Arena Corinthians poderia ficar fora da Copa de 2014 caso não cumprisse os prazos da obras.

Em nota oficial, o clube rebateu dizendo ter recebido "com estranheza" as declarações do membro da alta cúpula da entidade, até porque, segundo o Timão, o próprio Valcke teria estendido o prazo até fevereiro de 2014. As obras da Arena estão previstas para serem concluídas em dezembro, mas os acabamentos finais, bem como as arquibancadas móveis, seriam finalizadas apenas no início do próximo ano.

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Por fim, o Corinthians afirmou que não aceitará pressão da Fifa e deu o recado: "Se entendem que devem mudar o local de abertura da Copa, fiquem à vontade".

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Confira a nota oficial na íntegra:
"O Corinthians começou as obras quase um ano depois dos demais estádios e, mesmo com todas as dificuldades do repasse financeiro do financiamento e com atrasos referentes ao CID junto à construtora Odebrecht, manteve o organograma da construção.

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Tanto é fato que já superou 76% da obra. Por tudo isso, gera estranheza ao clube a posição colocada nesta terça-feira (14) pelo Sr. Jérôme Valcke, sendo que ele mesmo deu o prazo até dezembro de 2013 para conclusão dos estádios. No caso do Corinthians, esse prazo foi estendido pelo próprio Valcke para fevereiro de 2014.


O clube não aceita nenhuma pressão porque é bom lembrar o que sempre disse: o estádio para os corintianos teria 48 mil e, quando o estádio passou a ser requisitado para a Copa do Mundo, foi feito um remanejamento do projeto para 68 mil lugares.

O objetivo do Corinthians sempre foi, neste caso, servir a cidade, o estado e o país. Por isso, o clube aumentou a capacidade do estádio e não aceita nenhum tipo de pressão. Se entendem que devem mudar o local de abertura da Copa fiquem à vontade. O Corinthians só espera que FIFA e COL reconheçam o esforço da Prefeitura de São Paulo, do Governo do Estado de São Paulo, do Governo Federal e principalmente da população paulista."


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