A seleção brasileira mudou a rotina do Colégio Militar Dom Pedro II, em Brasília, na tarde desta terça-feira. Com cerca de três mil alunos de pré-escola ao nível médio, o colégio está instalado no Corpo de Bombeiros, local escolhido pelo técnico Luiz Felipe Scolari para os treinamentos, realizados no campo do Centro de Capacitação Física.
Ao saber da presença de Neymar e companhia, os alunos do período vespertino, que estavam no intervalo, tomaram conta da grade que separa a escola do campo e ficaram esperando a entrada em campo dos atletas da seleção, com a gritaria histérica comum nessas ocasiões.
Além deles, vários estudantes do turno da manhã ficaram na escola só para ver a seleção de perto. Foi o caso de Gabriel Alves, de 14 anos, que estuda no oitavo ano. "Fiz uma coisa de doido para ficar aqui. A gente tentou ficar dentro (das dependências do Corpo de Bombeiros), mas disseram para esperar do lado de fora", contou o garoto, morador na cidade-satélite de Ceilândia. "Eu nem almocei."
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O adolescente conseguiu entrar e chegar até a arquibancada do campo de treinos, junto com outros colegas. Misturaram-se com os jornalistas, mas foram descobertos por professores da escola e colocados para fora. Assim, eles iriam se juntar ao pessoal do turno da tarde para poder ver atividade do time de Felipão.
Os alunos da tarde, aliás, ficaram frustrados. Com o fim do intervalo, tiveram de voltar para as salas de aula. E a seleção ainda não havia entrado em campo. Já os da manhã permaneceram na grade. Mais sorte teve um grupo de adolescentes que, depois de muito insistirem, foram autorizados a assistir o treino.
A seleção brasileira começou a treinar nesta terça-feira em Brasília para o amistoso que fará no sábado, diante da Austrália, no Estádio Mané Garrincha. Será o primeiro jogo da equipe de Felipão no Brasil desde a conquista do título da Copa das Confederações no final de junho.