Foram três rodadas na vice-liderança, mas, no último fim de semana, o Vasco voltou ao primeiro lugar no Campeonato Brasileiro. E não quer sair mais. Para manter a boa fase, a ordem para o jogo deste domingo contra o São Paulo, às 16 horas, em São Januário, pela 32.ª rodada, é vencer e, de quebra, eliminar de vez um postulante ao caneco. Para isso, contará com o apoio de mais de 20 mil vascaínos, que pretendem transformar o estádio no caldeirão cantado pelos torcedores.
Diante dos muitos desfalques do time paulista e do ótimo momento que vive o clube cruzmaltino, não há como negar o favoritismo dos donos da casa. O técnico interino Cristóvão Borges não rejeita o rótulo, mas faz um alerta. Para ele, é preciso tomar cuidado com a badalação e ressalta que isso só motiva ainda mais os adversários.
"Hoje o Vasco é o time da moda. A gente lê manchetes dizendo que não colocamos o pé no freio, que temos fome de vitória até o fim. Mas temos de usar isso a nosso favor. Momentos especiais como o nosso são privilégios para poucos", discursou o treinador. "Temos de manter os pés no chão".
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O fato de os são-paulinos não terem jogadores-chave, como o goleiro Rogério Ceni, os atacantes Dagoberto e Luís Fabiano e o volante Casemiro, reforça a confiança vascaína. O goleiro Fernando Prass não faz média e admite que isso aumenta a responsabilidade dos cariocas. "O Rogério, além da qualidade em campo, é uma liderança no São Paulo. Ele é um exemplo para o restante da equipe. Nesta reta final perder um cara como ele é importante", opinou o goleiro cruzmaltino. "O Luis Fabiano é um jogador de peso, experiente e difícil de ser substituído. Ele dá uma encorpada na equipe", acrescentou.
O treinador também tem algumas lacunas a preencher. Dedé volta à zaga, mas Fagner e Diego Souza, suspensos, abrem vagas na lateral direita e no meio de campo. Eduardo Costa está perdido para o resto da temporada por contusão. Entram na equipe Allan, na direita, Bernardo no meio e Jumar na cabeça de área.