Um dos vice-presidentes do Grêmio se manifestou de maneira veemente sobre os casos de injúria racial que o goleiro Aranha relata ter sofrido na Arena. Adalberto Preis escreveu em sua conta no Twitter que "não houve" ofensas ao jogador do Santos, que encenou o fato para ganhar tempo para o Peixe no duelo da última quinta-feira, válido pela Copa do Brasil.
- Sabem por que o árbitro não ouviu nem presenciou? Porque não houve. Foi tudo uma grande encenação do goleiro para fazer cera - postou Preis, depois de compartilhar um link que afirmava que o árbitro Wilton Pereira Sampaio não havia visto os atos durante o jogo.
- Respeito opiniões baseadas em provas. Não em suposições e distorções - escreveu, alguns minutos depois. - Escrevei sobre provas que examinei e especifiquei. Existindo outras que não conheço obviamente reconhecerei o que elas comprovam - completou Preis.
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Preis é integrante do Conselho de Administração de Fábio Koff, elemento de gestão que reúne os vice-presidentes eleitos ao clube. É um dos que mais substituiu o mandatário em períodos de ausência neste ano.
O inquérito policial sobre o fato continua em andamento. Na manhã de hoje, dois torcedores foram ouvidas. O depoimento de Patrícia Moreira, a jovem flagrada pelas câmeras gritando a palavra "macaco", está marcado para quinta-feira. A polícia ainda tenta a identificação de outros possíveis agressores.
No âmbito esportivo, o Grêmio será julgado nesta quarta-feira no STJD, a partir das 14h. O clube foi denunciado no artigo 243-G e pode perder até 10 mandos de campo e levar multa, além de ser excluído da Copa do Brasil. O clube colaborou com as investigações policiais e identificou dois sócios, o que pode atenuar a pena no tribunal - assim esperam os advogados gremistas.