O volante Wellington confessa que cansou de assistir televisão nos seis meses que ficou longe dos gramados por causa de uma cirurgia no joelho esquerdo. Fez tratamento, ficou no Reffis e só sentia o gostinho do futebol quando ia para as arquibancadas torcer pelos companheiros de São Paulo ou quando via os jogos pela televisão. "O período mais sofrido foi do primeiro ao último dia", disse.
O garoto ressalta que o fato de ter o goleiro Rogério Ceni, que também passou boa parte da temporada lesionado, ao seu lado no Reffis dava forças para ele acreditar na volta. "Ele nem precisava falar comigo. Só de ver o Rogério se tratando, um cara que é meu ídolo, me motivava. Ele já ganhou tudo que um jogador pode querer na carreira e estava lá fazendo um esforço danado para voltar. Então eu, que não sou nada, não tinha motivos para desistir", confessou.
Ele até chegou a fazer uma aposta com o capitão do São Paulo e o argentino Cañete, que também sofreu uma lesão grave no joelho, para ver quem voltava antes aos gramados. Acabou perdendo para Rogério Ceni. "Tive de dar uma camisa para ele", revelou.
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Wellington explica que só aguenta 45 minutos em campo, pois ainda falta ritmo de jogo. Contra o Corinthians, ficou perto de estar no banco, mas foi cortado da relação na última hora. "Mesmo assim fiquei lá e depois subi no campo para comemorar a vitória. Enquanto não estiver em campo, vou ficar do lado de fora ajudando da melhor forma", concluiu.