Depois das cinco primeiras rodadas do Paranaense, pouca gente imaginava que o Londrina chegaria à segunda fase do Estadual e que a briga seria mesmo contra o rebaixamento. No entanto, o Alviceleste mostrou evolução na segunda metade da competição e arrancou para chegar às quartas de final.
Nos cinco jogos iniciais, o LEC só somou três pontos, com três empates e duas derrotas. Ocupou a zona do rebaixamento até a sétima rodada. O panorama alviceleste, no entanto, começou a mudar uma rodada antes.
Na sexta rodada, o time enfrentou o FC Cascavel, no estádio Olímpico, e, com boa atuação, vencia até os 48 minutos do segundo tempo quando sofreu o empate. Foi um balde de água fria e o momento mais complicado no Paranaense, segundo o próprio técnico Emerson Ávila.
Leia mais:
Mas o 1 a 1 no oeste do Estado marcou a virada do LEC no Paranaense. Nos últimos seis jogos, foram três vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Aproveitamento de 61% contra 42% da campanha em toda a primeira fase.
O único revés nesta reta final foi justamente para o Athletico, líder da primeira fase e adversário alviceleste nas quartas de final.
Com 11 pontos em 18 disputados, o LEC só ficou atrás do próprio rubro-negro, que somou 14, e empatado com o Coritiba, segundo colocado no geral.
"O time foi se ajustando, melhorando fisicamente e os meninos compraram a nossa ideia, a nossa filosofia", frisou Emerson Ávila.
"Evoluímos em muitos aspectos, como o ataque. Terminamos com o terceiro melhor ataque e uma margem expressiva já que tínhamos muita dificuldade para fazer gols no início." O LEC marcou 17 gols, em 11 partidas, ficando atrás apenas do Coritiba (22) e Maringá (18). Nas últimas seis rodada, foram 13 gols anotados.
O comandante alviceleste ressaltou alguns pontos em que o time evoluiu para buscar a classificação, como a pressão na marcação sobre o adversário quando perde a bola. Segundo Ávila, a semana cheia de trabalho antes da partida com o Maringá também foi importante.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: