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Nesta sexta

Quênia aposta no atletismo para ter campanha histórica

Agência Estado
02 ago 2012 às 18:11

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Com o início da disputa do atletismo nesta sexta-feira, o Quênia vê a perspectiva de conquistar as primeiras medalhas na Olimpíada de Londres. Tradicional vencedora das competições de corrida, a delegação queniana chegou a Londres com 50 atletas. Destes, 45 vão competir em provas de atletismo.

Nesta sexta-feira, haverá disputa de medalha no arremesso de peso masculino e nos 10.000 metros feminino. O Quênia deve enfrentar dificuldades neste início das competições de atletismo, porque está desfalcado de Florence Jebet Kiplagat, atual segunda melhor do mundo nos 10.000 metros. Ela não vai correr em Londres, o que diminui as chances quenianas no primeiro dia de provas - as etíopes são as favoritas.

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Ainda sem conquistas olímpicas, Mary Jepkosgei Keitany detém a melhor marca do mundo na maratona em 2012. Ela será a primeira grande aposta do Quênia em Londres, na prova que está marcada para domingo. Especialista em competições de longa distância, a corredora detém o recorde mundial feminino de meia-maratona e das corridas de 20km e 25km.

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Outra grande esperança de pódio do Quênia é David Rudisha, que detém o recorde mundial e a melhor marca do ano nos 800 metros - a prova será na próxima quinta-feira. Brimin Kiprop Kipruto já foi prata em Atenas/2004 e ouro em Pequim/2008 nos 3.000 metros com obstáculos, e tem chance de conquistar medalha para o Quênia, na prova que será realizada domingo.

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Asbel Kiprop também foi ouro em Pequim/2008 nos 1.500 metros e vai lutar por um pódio na próxima terça-feira. Quatro dias depois, será hora de apostar as fichas nas corredoras quenianas: Pamela Jelimo é atualmente a melhor do mundo nos 800 metros, além de ter garantido o ouro em Pequim/2008. Além dela, compete na prova Janeth Jepkosgei Busienei, que foi prata na Olimpíada passada.


O atletismo é responsável por praticamente todas as medalhas do Quênia na história olímpica: são 22 de ouro, 27 de prata e 29 de bronze. Apenas o boxe rendeu outros pódios aos quenianos: um segundo lugar em 1972, um título em 1988 e mais cinco terceiros lugares.

Em Pequim, o Quênia somou 14 medalhas, sendo seis de ouro, quatro de prata e quatro de bronze - todas no atletismo -, e fez a melhor campanha de sua história. Agora, a meta é aumentar esse número e, talvez, até atingir a marca de 12 títulos, bem perto do recorde da seleção de atletismo dos Estados Unidos, que conseguiu 13 nos Jogos de Atlanta, em 1996.


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