Com a chegada do outono e temperaturas mais baixas, é essencial estar atento aos cuidados para proteger os cães e gatos. O tempo frio e seco costuma gerar o aumento da incidência de alterações respiratórias, oftalmológicas e dermatológicas nos pequenos animais.
O professor de Medicina Veterinária do CEUB (Centro Universitário de Brasília), Bruno Alvarenga cita dicas importantes para garantir o bem-estar dos pets nesse período.
Com maior incidência de baixa em sua produção lacrimal, raças como o Shih-tzu, Lhasa Apso, Yorkshire, Pug e Buldogue Francês estão mais propensas a alterações oftálmicas nesta época, explica Alvarenga.
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“Porém, independentemente da raça, o tutor deve ficar atento a olhos avermelhados, coçando, com aumento de secreção ou dificuldade para os manter abertos. São sinais de que algo está errado".
Já as alterações respiratórias são comuns em animais mais velhos e em raças braquicefálicas. Em virtude das baixas temperaturas, o ressecamento do ar e o aumento de partículas suspensas costumam repercutir em alterações de ruídos respiratórios, dificuldade para respirar, secreção nasal, perda de apetite e redução da atividade do pet.
"Para amenizar essas alterações, vale utilizar humidificadores de ambiente e estimular a ingestão de água, seja aumentando o número de potes, oferecendo água gelada ou com gelo, disponibilizando picolés de frutas, e o uso de fontes circulatórias de água."
Quanto às alterações dermatológicas, o médico veterinário afirma que o clima pode ocasionar a perda de pelo, coceiras e vermelhidão da pele.
Segundo Alvarenga, em muitos animais, essas ocorrências podem ser evitadas aumentando o intervalo entre os banhos e utilizando produtos veterinários de qualidade. Alvarenga considera essencial manter a casa limpa e evitar exposição à poeira, que pode causar alergias e problemas dermatológicos nos animais.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: