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Afogamento mata quatro crianças por dia no Brasil

Redação Bonde com assessoria de imprensa
29 nov 2012 às 15:37

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- Reprodução
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Com a chegada do verão, os pais devem ficar atentos aos riscos de acidentes com as crianças, principalmente em piscinas. Programas específicos podem ser realizados para que as crianças aprendam, brincando e incentivadas por paródias de canções infantis, como sair de situações de risco quando dentro da água.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, quatro crianças de até 10 anos de idade morrem por dia, vítimas de afogamento no Brasil.
A regra básica de segurança é nunca deixar uma criança sozinha dentro ou próxima de uma piscina. Não importa a situação, as crianças sempre devem ser monitoradas quando brincam na água. Com a chegada do verão, a atenção deve ser redobrada, em casa, no clube, no condomínio ou em qualquer outro lugar onde exista uma piscina por perto.

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A natação para crianças pode utilizar alguns recursos, como boias em formato de animais, para que o aprendizado aconteça de forma natural. "O mais importante para as crianças de três a sete anos é saber sair da água caso elas caiam acidentalmente na piscina ou sejam empurradas durante alguma brincadeira. Até os mais experientes nadadores podem se afogar, por isso todo o cuidado ainda é pouco", lembra Luis Gustavo Lopes, educador físico e fisioterapeuta da Academia Hammer Sports.

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Exemplo

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As brincadeiras mais perigosas e que devem ser impedidas são as que envolvem correr em volta da piscina e empurrar o amigo na água. A maior incidência de lesões e afogamento se dá quando a criança desconhece o lugar. "A criança tem uma atração instintiva pela água. Por isso seu primeiro impulso é pular. Ela não sabe diferenciar, nessa idade, se a piscina é funda ou rasa demais", alerta Lopes.


Márcia aprendeu isso da forma mais difícil. Ela regava o jardim de sua casa quando ouviu um barulho estranho. Sabia que o marido estava olhando a filha e, por isso, não se preocupou. A intuição a levou a verificar o que estava acontecendo. Foi quando se deparou com o velotrol de Beatriz, de 3 anos, tombado na beira da piscina. "Entrei em pânico! Olhei minha filha, de olhinhos arregalados, já no fundo. Pulei com roupa e tudo e tirei-a de lá. A Bia tossiu muito, mas ficou bem", conta.

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Apesar de todo o cuidado dos pais o acidente aconteceu por um segundo de distração. O pai de Beatriz havia ido ao banheiro e achou que a esposa conseguia vê-la de onde estava. Márcia lembra que ficou em estado de choque e, no mesmo instante, decidiu matricular a filha numa academia de natação. "Eu ainda estava com as roupas molhadas", lembra.


Natação para bebês

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A prática da natação é recomendada já a partir dos primeiros seis meses de vida. Nesta idade, a criança já tem resistência para entrar na água sem correr risco de contrair doenças oportunistas, como a otite. O esporte favorece a saúde em qualquer idade, mas, na infância, promove consideravelmente o aumento da oxigenação, a capacidade cardiovascular e fortalece a musculatura, preparando a criança para o seu desenvolvimento motor e social.


A atividade também traz grandes benefícios para bebês e crianças com asma ou bronquite, porque age diretamente no desenvolvimento respiratório, cardiopulmonar e melhora a irrigação sanguínea.

O esporte propicia, além disso, o sono mais tranquilo para o bebê, o aumento do apetite, contribui para melhorar o equilíbrio, a orientação espacial e a consciência do tempo, favorece as vias sensoriais – principalmente fala, audição e tato – e deixa as crianças mais alertas e perceptivas, já que as incita a conhecer suas próprias capacidades e limitações.


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