O leite materno é o melhor e mais completo alimento para o bebê recém-nascido, porém poucas campanhas enfatizam as vantagens da mãe, quando consegue e aceita amamentar o filho pelo maior tempo possível. A recuperação pós-parto da mãe que amamenta é muito mais rápida e saudável do que a da mãe que não amamenta. Uma das vantagens é a rapidez da contração do útero, que faz a mulher voltar mais rápido às atividades.
A amamentação também auxilia na redução do sangramento pós-parto – e, consequentemente, das possibilidades de anemia, um dos problemas mais frequentes das mães que acabaram de dar à luz. A diminuição do sangramento acontece porque, quando o bebê suga o leite materno, ajuda na liberação do hormônio Ocitocina – conhecido como o hormônio do amor - que facilita a contração do útero, acelerando a volta ao tamanho normal.
A mãe que amamenta emagrece entre 300 a 500 calorias por dia. Além disso, a mãe que amamenta normalmente tem muita sede, o que também ajuda no processo de emagrecimento, já que a ingestão de líquidos aumenta a sensação de saciedade e reduz a fome. Para as mães que pensam no planejamento familiar, a amamentação também ajuda, pois dificilmente uma mulher engravida enquanto amamenta.
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O Hospital da Mulher Nossa Senhora de Fátima, de Curitiba, mantém uma equipe especializada em orientar gestantes e parturientes, esclarecendo dúvidas das mães que têm dificuldades para amamentar. A enfermeira Kalícia Dessunti, responsável pela sala do recém-nascido e coordenadora do curso de gestantes do hospital, afirma que as dificuldades mais comuns são problemas simples, como a posição correta para a amamentação, como fazer o bebê "pegar" o seio e como evitar as fissuras nos mamilos. "Com a orientação que damos às mães, a maioria delas conseguem amamentar bem os seus bebês. Sempre digo que a mulher é um ser tão fantástico, pois, além de gerar a vida em seu ventre, ainda pode alimentá-lo da forma mais perfeita e por tanto tempo", conclui a enfermeira (com ADRIANE WERNER COMUNICAÇÃO).