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Bebida alcoólica pode prejudicar fertilidade de homens e mulheres

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
18 out 2013 às 14:38

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- Divulgação
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Mulheres grávidas não devem consumir álcool. E os motivos para tal recomendação é que, em apenas dez minutos, a bebida pode atuar sobre o bebê, já que possui livre passagem pela placenta. Além disso, durante a gravidez, o fígado do bebê, que está em formação, metaboliza duas vezes mais lentamente o álcool ingerido pela mãe, comprometendo, assim, seu desenvolvimento saudável. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, 12 mil bebês no mundo nascem com a Síndrome do Alcoolismo Fetal (SAF).

A ginecologista especialista em Reprodução Humana, Paula Bortolai explica que a SAF traz consequências irreversíveis. "O problema pode comprometer o crescimento intrauterino, ocasionar distúrbios do comportamento, má formação na face e membros inferiores, má formação cardíaca e, ainda, aumento da taxa de mortalidade". A médica alerta também que em alguns casos os defeitos físicos não são aparentes no nascimento, porém, o bebê pode apresentar sequelas perceptíveis, como alteração de peso, ou ter implicações durante a infância.

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Além de trazer sérias consequências à saúde do bebê, o álcool não deve ser consumido pela mulher durante o tempo de amamentação. "Nas crianças, a substância afeta o sistema imunológico, a fome e o sono, interfere na capacidade de sucção e ainda diminui o aporte de vitamina A, uma das responsáveis por defender o organismo contra infecções. O mais indicado é que a mãe corte de vez qualquer dosagem alcoólica nessa fase", orienta a médica.

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Infertilidade


O consumo excessivo de álcool deve ser evitado pelo casal que deseja engravidar, pois a bebida pode comprometer a fertilidade feminina e, nos homens, afetar a qualidade do esperma e reduzir os níveis de testosterona. "O álcool, por si só, já é um grande inimigo da saúde. Nas mulheres, por exemplo, pode causar falha da menstruação e da ovulação, diminuição da libido e a infertilidade", esclarece a especialista.

Nos casos em que o casal enfrenta problemas de fecundidade e decide optar pelos tratamentos de reprodução assistida, a Dra. Paula alerta, primeiramente, para mudanças no estilo de vida. "Nesses casos, o primeiro passo é adotar hábitos saudáveis e evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e demais substâncias que, de alguma forma, trazem efeitos negativos àsaúde. Vale lembrar que, a gravidez é o desejo de muitos casais. Sendo assim, qualquer esforço para a realização desse sonho vale à pena",
finaliza a médica.


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