Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
No semestre

Brasil bate recorde de transplantes

Agência Estado
01 ago 2010 às 19:21

Compartilhar notícia

Foram 2.367 transplantes de órgãos. O número é 16,4% maior do que o registrado ano passado. - Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Brasil realizou 2.367 transplantes de órgãos no primeiro semestre. Recorde, o número é 16,4% maior do que o registrado em igual período de 2009, segundo o Ministério da Saúde, que atribui o avanço à melhor capacitação dos profissionais do setor.


Apesar da alta, os procedimentos seguem concentrados: São Paulo tem 52% de todas as ocorrências e, juntos, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm outros 20%. Enquanto isso, Amazonas, Goiás e Rondônia não tiveram nenhum órgão transplantado.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade



O procedimento mais realizado foi o que envolve o rim, com mais da metade dos casos: 1.486 brasileiros receberam esse órgão durante os seis meses. O número cresceu 21% se comparado ao ano passado. Em seguida, o fígado teve 663 ocorrências, com aumento de 36%. Já o coração teve um caso a menos na comparação com 2009. O número total de transplantes desse órgão foi de 99.

Leia mais:

Imagem de destaque
Conheça o MusicalMente

Projeto de Londrina que oferece música como terapia para Alzheimer é selecionado em edital nacional

Imagem de destaque
No União da Vitória

Unindo religião e ciência, casa católica passa a abrigar consultório psicológico gratuito na zona sul

Imagem de destaque
Foco e disciplina

'Secar' o corpo até o verão é possível, mas exige disciplina e acompanhamento

Imagem de destaque
Câncer e outras doenças

Ministério da Saúde inclui transtornos ligados ao trabalho na lista de notificação compulsória



"Os números mostram o resultado da capacitação do pessoal envolvido, como as equipes hospitalares, em especial das UTIs (Unidade de Tratamento Intensivo) e das centrais de transplantes", disse o secretário nacional de atenção à saúde, Alberto Beltrame. Uma das ações citadas por ele treinou equipes para a manutenção de pacientes em casos de morte encefálica. Outra foi a criação de organizações de procura de órgãos, entidades que fazem a intermediação entre centrais, hospitais e famílias.

Publicidade



Para Beltrame, medidas como essas aumentaram o número de doadores, que avançou 17% e chegou a 963 no semestre. Com essa evolução, o Brasil atingiu a média de 10,06 doadores por milhão de habitantes. O número ainda é muito inferior ao observado em países desenvolvidos como a Espanha, que tem cerca de 35 doadores por milhão de pessoas.



O Estado de São Paulo tem a melhor média brasileira (22,7 doadores por milhão). "Há apenas quatro anos, o índice paulista estava em 11, e isso nos faz imaginar que podemos chegar em pouco tempo a um patamar mais próximo de países como a Espanha", disse Beltrame.


O caso mais dramático é de Goiás, onde 13 pessoas doaram órgãos, mas nenhum foi aproveitado. O Estado ficou na lanterna do ranking de transplantes. "Vários fatores explicam o mal resultado de alguns Estados, como a capacidade da rede hospitalar de realizar o procedimento ou a inexistência da cultura de doação", avaliou o secretário.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo