A cafeína é a substância mais consumida do mundo. Ela é encontrada em uma grande quantidade de alimentos, como chocolate, refrigerante, chá e analgésico. Quando questionado sobre malefícios à saúde ou dependência, o seu uso é sempre um tema abordado.
Muito utilizada por atletas antes de iniciar os treinamentos e pessoas que precisam ficar acordadas por motivos de trabalho ou estudo, a cafeína é uma substância estimulante. "Ela não contém proteínas ou vitaminas, é um composto único. Estimula a capacidade física e mental", afirma o Dr. Bruno Mioto, pesquisador do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo (Incor).
Alguns cuidados devem ser observados. "Consumido em excesso, pode causar aumento da frequência cardíaca e de pressão, além de palpitações", afirma Humberto Freitas, cardiologista do Hospital São Camilo.
Leia mais:
Projeto de Londrina que oferece música como terapia para Alzheimer é selecionado em edital nacional
Unindo religião e ciência, casa católica passa a abrigar consultório psicológico gratuito na zona sul
'Secar' o corpo até o verão é possível, mas exige disciplina e acompanhamento
Ministério da Saúde inclui transtornos ligados ao trabalho na lista de notificação compulsória
Outro fator importante é o consumo da substância à noite. "Em alguns casos, se você ingerir antes de dormir, pode resultar em uma modificação dos parâmetros do sono, como insônia", alerta.
Consumo moderado aumenta o rendimento
Segundo o especialista, o estimulante age rápido no organismo e pode aumentar o rendimento e processos de atenção. "A absorção da cafeína é rápida. Usado com moderação pode trazer alguns benefícios, como ativar os processos de atenção e de memória", destaca.
No entanto, o especialista faz algumas recomendações quanto a sua ingestão diária. "A cafeína em excesso faz mal e o consumo diário depende da faixa etária. Para as crianças o essencial é tomar misturado com leite. E para adultos entre 20 a 60 anos, o permitido é até 600ml de café por dia, que resulta em 250mg de cafeína", completa.