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Pequena evolução

Cirurgia melhora na qualidade de vida de quem sofre de dores no quadril

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
10 jan 2017 às 17:20

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- Reprodução/Pixabay
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A Artroplastia Total de Quadril (ATQ) surge como uma das melhores alternativas para o paciente que está com a articulação comprometida.

Muita gente sofre com problemas no quadril. As dores são mais comuns do que se imagina, assim como a demora para procurar ajuda médica, o que compromete o membro. A Artroplastia Total de Quadril (ATQ) surge, neste caso, como uma das melhores alternativas para o paciente que está com a articulação comprometida.

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A cirurgia é muito segura e confiável. Nos Estados Unidos, as artroplastias totais do quadril e do joelho estão entre os procedimentos cirúrgicos mais comuns. Nas últimas quatro décadas, o uso desses procedimentos tem crescido bastante, proporcionando alívio da dor e melhora na qualidade de vida para milhões de pacientes.

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A ATQ substitui a articulação dolorosa por próteses tanto de metal como de polietileno de alta densidade, como também por outros materiais como cerâmica, por exemplo. Esses componentes fixam-se aos ossos com ou sem cimento acrílico, igual ao dos dentistas, dependendo do caso.

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A incidência de cirurgias como esta é maior em pessoas com idade entre 60 e 80 anos, mas os cirurgiões avaliam pacientes individualmente, independentemente da idade. As recomendações para a cirurgia são baseadas na intensidade da dor, limitações e estado de saúde geral, não unicamente na idade.


De acordo com o ortopedista especialista em quadril, Arício Queiroz Tavares da Silva, do Instituto de Videoartoscopia, Ortopedia e Traumatologia (Ivot), de Londrina, a substituição do quadril doente por prótese não faz o paciente voltar às condições idênticas às normais. "Ao contrário do quadril normal, o artificial, apesar de ser um procedimento realizado com muita frequência, ainda significa uma cirurgia de grande porte. O paciente deve estar ciente que esse novo quadril irá apresentar limitações que, se não forem ultrapassadas, estará atingindo seus objetivos iniciais por muitos e muitos anos", afirmou o ortopedista.

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Quando se faz uma ATQ, tem-se como objetivos iniciais tirar a dor e permitir movimentos do paciente. "Porém, se a pessoa ultrapassar suas limitações, os resultados da cirurgia serão comprometidos e a duração da prótese será menor", ressaltou Arício.


A cirurgia tem muitos benefícios, como a redução expressiva da dor na maioria dos pacientes (95 a 98%), a redução da rigidez com o movimento próximo ao normal, o aumento da capacidade e da distância de caminhada, a melhora expressiva da capacidade para realizar a maioria das atividades de vida diária.

Entretanto, também trás riscos. Quem passou por uma ATQ, pode ter perda grande de sangue, podendo ser necessária uma transfusão, pode sofrer uma trombose, que é a formação de coágulo dentro das veias, que pode impedir a circulação normal do sangue na perna e perigo de embolia pulmonar, pode ter reação à anestesia, como em outra cirurgia qualquer, assim como uma infecção pós-operatória e problemas técnicos intra-operatórios.


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