A toxina botulínica é popularmente conhecida por suavizar rugas e linhas de expressão na região da face. Além do fator estético, o procedimento também pode ser utilizado para fins terapêuticos, como solução para doenças causadas pelo excesso de contração dos músculos mastigatórios.
Recentemente, o plenário do CFO (Conselho Federal de Odontologia) aprovou, na sede do Conselho em Brasília, norma que regulamenta o uso da substância toxina botulínica por cirurgiões-dentistas.
Confira as dicas do cirurgião-dentista Fernando Buranello sobre tratamentos simplificados pelo uso do Botox.
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Sorriso Gengival
Acontece quando ao sorrir aparece uma faixa de gengiva grande tornando o sorriso antiestético. "Antigamente, para solucionar o problema, era necessário uma cirurgia invasiva chamada de plástica gengival, em que há a descola da gengiva. Hoje por meio da toxina botulínica é possível corrigir o problema em apenas uma aplicação" – explica Fernando.
Bruxismo
As disfunções da articulação temporomandibular (ATM) atingem cerca de 30% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). "O distúrbio faz com que o paciente tenha o hábito de ranger ou apertar os dentes". O cirurgião-dentista afirma que uma das soluções para o problema seria o uso de uma placa para encaixar na boca. Contudo, essa prática causa incômodo nos pacientes. "Por isso, acredito que a aplicação do Botox é um dos melhores tratamentos para a disfunção".
Distonia
A disfunção se caracteriza por espasmos musculares involuntários que produzem movimentos repetitivos na região da face. "O tratamento mais indicado é a toxina botulínica tipo A, injetada nos músculos".
Sialorreia
É quando acontece o excesso de produção de saliva que pode ser causada pela fraqueza ou falta de controle nos músculos da face, língua, boca ou garganta. "Antes do Botox era necessário uma cirurgia envolvendo a ligação dos ductos da glândula parótida e a excisão da glândula submandibular, eliminando a sialorreia de forma permanente e total, mas com a aplicação do Botox não é mais necessário cirurgia", finaliza o profissional.