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Cautela

Cuidado ao emendar cartelas de anticoncepcional

Redação Bonde
28 jan 2011 às 15:48
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Utilizada para inibir a fertilidade da mulher, a pílula anticoncepcional também regula a menstruação, entre outros benefícios. Normalmente, é utilizada durante três semanas havendo um intervalo de sete dias, no qual ocorre a menstruação. Se a mulher quiser, pode emendar as cartelas para não menstruar, mas isso só deve ser feito esporadicamente.

De acordo com o ginecologista da Paraná Clínicas, André de Paula Branco, a maioria dos contraceptivos orais, utilizados hoje em dia, combinam os hormônios estrogênio e progesterona. "Esses medicamentos são programados para serem interrompidos, ou seja, receberem o intervalo. Se uma mulher decide emendar as cartelas vai ingerir uma dose elevada dos hormônios", garante Branco. "Se isso for feito continuadamente pode ocasionar sérios problemas no organismo", explica.

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Segundo o especialista, o excesso de estrogênio causa consequências, como: pressão alta, alterações venosas, problemas de coagulação no sangue e até aumentar o risco de desenvolver mioma uterino e câncer de mama.

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No entanto, não há motivos para se preocupar: é possível, sim, emendar as cartelas de anticoncepcional e evitar o desconforto da menstruação quando necessário. "Uma vez ou outra não é proibido", confirma Branco.

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Embora o assunto ainda seja polêmico entre os ginecologistas, existem opções de contraceptivos exclusivamente à base de progesterona que inibem completamente a menstruação durante o seu uso. "Isso porque o útero não realiza a formação do sangue menstrual. Portanto, a crença de que o sangue se acumula, quando a menstruação é impedida, é totalmente equivocada", esclarece o especialista.


Ao decidir emendar uma cartela a mulher deve entender que o seu ciclo menstrual poderá ficar desregulado. "Alterações na intensidade do fluxo e na data da próxima menstruação podem ocorrer", explica Branco.

Atualmente, menstruar ou não é uma opção que já está ao alcance das mulheres. Entretanto, é de extrema importância que o médico ginecologista seja consultado, pois só ele poderá afirmar o que é melhor para cada paciente (com Lide Multimídia - Assessoria de Imprensa).


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