A campanha de vacinação contra o sarampo e a paralisia infantil deve ser prorrogada até o dia 31 de dezembro nos estados e municípios que não atingiram a meta de vacinar 95% das crianças.
A orientação é do Ministério da Saúde e tem o objetivo de proteger um milhão e quinhentas mil crianças contra a paralisia infantil e um milhão e oitocentas mil contra sarampo, que ainda não foram vacinadas.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, chama a atenção de pais e responsáveis para a prevenção dessas doenças: "Para a criança ficar protegida, ela tem que estar vacinada, além da vacina que é feita na rotina, com essa vacina da campanha.
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Por isso, a família que ainda não levou não pode perder essa oportunidade, tem que levar o mais rápido possível numa unidade de saúde, um posto de saúde ou um centro de saúde e vacinar sua criança menor de cinco anos contra a poliomielite e o sarampo."
A campanha de vacinação busca manter o Brasil livre da poliomielite, que não apresenta casos desde 1990, bem como garantir a eliminação do sarampo. Isso porque essas doenças permanecem em outras partes do mundo e correm o risco de ser reintroduzidas no Brasil, conforme explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa: "Nós temos ainda países da Ásia e da África em que ocorrem casos de poliomielite e um viajante, seja um brasileiro que vai a um desses países ou seja um estrangeiro que venha ao nosso país, pode trazer o vírus da pólio.
O sarampo, apesar de não haver mais no Brasil e nas américas, ainda tem muito sarampo ocorrendo na Europa, na Ásia e na África. Principalmente, agora no verão com a chegada de turistas, com a grande movimentação de pessoas, é muito provável que venham turistas de países que têm casos de sarampo."
Devem tomar a vacina contra a paralisia infantil crianças entre seis meses e cinco anos de idade incompletos. Já a vacina contra o sarampo é recomendada para crianças entre um e cinco anos incompletos.
Pais que têm filhos com alergia ao leite de vaca devem informar o caso ao profissional da sala de vacinação. As vacinas contra essas doenças estão disponíveis em 35 mil postos espalhados pelo país.