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Vida saudável

Falta de atividade física na infância prejudica a saúde

Redação Bonde / Assessoria de Imprensa
02 abr 2015 às 16:10

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No Dia Mundial da Saúde, comemorado no próximo dia (7), existem alguns dados que alertam a população, sendo um deles o número de crianças obesas no Brasil. Em 2014, o Ministério da Saúde informou que 6,5 milhões de crianças e adolescentes já lutam contra a balança.

A obesidade está relacionada a diversos fatores, como: herança hereditária e maus hábitos alimentares. Contudo, outra grande aliada da obesidade é o sedentarismo. Muitas crianças optam por videogames e filmes na televisão, ao invés do tradicional pega-pega na rua.

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"Hoje vemos que as crianças não possuem mais a mesma disposição física para atividades. As atividades físicas que eram proporcionadas pelas brincadeiras estão sendo deixadas de lado por conta dos eletrônicos", diz o professor de educação física Kleber Reis.

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As atividades físicas são recomendadas em todas as faixas etárias, começando na primeira infância. Com a movimentação desde cedo é possível combater a obesidade assim como outras doenças, além de melhorar a habilidade motora das crianças. "A falta de exercício ultrapassa a questão da saúde física. Nas brincadeiras de rua e colégio, as crianças se sociabilizam e criam laços de relacionamentos. Os exercícios contribuem tanto no lado físico, quanto emocional", afirma o professor.


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O ideal é que as crianças façam em torno de 60 minutos diários de atividade física. Para aqueles pais que possuem receio de deixar seus filhos brincarem na rua por conta da violência, uma boa opção são as atividades na escola. "Muitos pais não deixam seus filhos brincarem na rua por conta do medo. Sem saber, estão prejudicando também as crianças. Para aqueles que possuem esse receio, o ideal é inscrever a criança em atividades extra curricular, ou se não tiverem condições, incentivar a prática de atividade na escola", conclui Kleber Reis.


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