Em virtude do dia Mundial Sem Tabaco, comemorado no dia 31 de maio, o ginecologista e obstetra, Gleden Teixeira Prates alerta que o fumo, independente da quantidade de cigarros, coloca em risco a vida do bebê.
Durante a gestação o fumo prejudica a função da placenta, pois ocasiona dano nos vasos sanguíneos e, com isso, diminui o fluxo de sangue para o bebê, causando desnutrição. "A desnutrição do feto causada pelo cigarro é semelhante ao de uma criança trancada num quarto escuro, com apenas um prato de refeição por dia", compara o especialista, que complementa. "Diversas pesquisas científicas demonstram que a desnutrição do feto pode ocasionar má formação neurológica, déficit intelectual, óbito intrauterino", cita Prates.
O importante, segundo o obstetra, é que a gestante pare de fumar durante a gravidez e amamentação. "As toxinas fazem mal para o corpo da gestante e por isso os bebês de mães fumantes tem mais incidência para a morte súbita, mais possibilidade de desenvolver alergias e infecções respiratórias, podendo apresentar problemas genéticos", ressalta Prates.
Leia mais:
Projeto de Londrina que oferece música como terapia para Alzheimer é selecionado em edital nacional
Unindo religião e ciência, casa católica passa a abrigar consultório psicológico gratuito na zona sul
'Secar' o corpo até o verão é possível, mas exige disciplina e acompanhamento
Ministério da Saúde inclui transtornos ligados ao trabalho na lista de notificação compulsória
Além disso, o fumo durante o aleitamento materno também prejudica o bebê "porque o sangue armazena as toxinas do cigarro que são passadas diretamente pelo leite", finaliza.