Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Problema social

Homens são 71% das vítimas de violência urbana

Redação Bonde
20 dez 2010 às 16:50

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Os homens jovens, de 20 a 29 anos, de cor parda e com escolaridade média de 5 a 8 anos de estudo foram as principais vítimas de violência urbana no Brasil em 2009. Do total de 4.019 atendimentos em unidades de referência para acidentes e violências, 2.915 foram de pessoas do sexo masculino (71,1%), contra 1.098 do sexo feminino (28,7%).

Os dados são do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) e foram coletados com base nos registros de 74 unidades sentinelas de 23 capitais e Distrito Federal, entre setembro e novembro de 2009. O número total de atendimentos decorrentes de violências correspondeu a 10,1% da amostra do estudo, que inclui, ainda, os casos de acidentes (89,9% do tototal).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Este inquérito permite ao Ministério da Saúde traçar o perfil de pessoas vítimas de acidentes e de violências para, a partir dessas informações, subsidiar ações de enfrentamento a esses problemas consolidados em políticas públicas de prevenção e de promoção da saúde e de cultura de paz.

Leia mais:

Imagem de destaque
Conheça o MusicalMente

Projeto de Londrina que oferece música como terapia para Alzheimer é selecionado em edital nacional

Imagem de destaque
No União da Vitória

Unindo religião e ciência, casa católica passa a abrigar consultório psicológico gratuito na zona sul

Imagem de destaque
Foco e disciplina

'Secar' o corpo até o verão é possível, mas exige disciplina e acompanhamento

Imagem de destaque
Câncer e outras doenças

Ministério da Saúde inclui transtornos ligados ao trabalho na lista de notificação compulsória


"Sabe-se que os homens se expõem mais aos fatores de risco do que as mulheres e a maioria dos casos ocorreram em via pública, caracterizando violência urbana", esclarece a coordenadora da área de Vigilância e Prevenção de Acidentes e Violências do Departamento de Análise de Situação de Saúde (Dasis), Marta Silva.

Publicidade


Os dados confirmam tendência verificada na primeira edição do VIVA, em 2006, de que os homens se envolvem mais em atos violentos do que as mulheres. As principais vítimas foram pessoas jovens, na faixa dos 20 aos 29 anos. Os percentuais foram de 36,5% para os homens e de 30,7% entre as mulheres.


Em segundo lugar, com 20,6%, estão as pessoas de 30 a 39 anos para o sexo masculino; e de 10 a 19 anos para o sexo feminino. Em terceiro aparecem pessoas com idade entre 10 a 19 anos para homens (17,9%) e de 30 a 39 para mulheres (20,5%).

Publicidade


Em 30,2% dos casos as vítimas declararam ter de 5 a 8 anos de estudo. Outros 27,7% dos entrevistados disseram ter entre 9 a 11 anos de escolaridade. O percentual dos que frequentaram a rede de ensino por um período de até 4 anos foi de 23,9%. O questionário não foi aplicado a crianças com menos de 6 anos e a portadores de transtorno mental grave.


BEBIDA ALCOÓLICA – Mais de um terço das pessoas que buscaram atendimento médico em unidades de urgência e emergências para violências chegaram alcoolizadas ao local. Do total de 4.019 pessoas avaliadas, 1.446 (37,5%) declaram ter ingerido bebida alcoólica antes de se envolver em situações de violência. Realizado desde 2006, esta é a primeira vez que o estudo incluiu a pergunta direta à pessoa atendida sobre uso de bebida alcoólica.

Publicidade


Além do alto índice de pessoas atendidas que admitiram ter bebido, outras 1.288 (31,3%) foram classificadas como suspeitas pelos entrevistados de estarem alcoolizados ao chegar aos serviços de atendimento a vítimas de violência.


Nesse quesito, os percentuais entre os homens são o dobro daqueles verificados para as mulheres – 41,6% dos pacientes do sexo masculino declararam ter bebido, e outros 36,7% foram suspeitos de beber álcool no dia que procuraram atendimento médico. Para as mulheres, os percentuais foram de 21,1% e 18%, respectivamente, para as que afirmaram ter bebido e as que ficaram sob suspeita.

Para o Ministério da Saúde, esse dado pode estar associado ao tipo de violência (89,5% dos casos registrados foram agressão/maus-tratos), ao local de ocorrência (41,4% ocorreu em via pública e 33,7% em residências) e ao provável autor de agressão (desconhecido 37,2% e amigo ou conhecido 29,7%), o que caracteriza a violência urbana e intrafamiliar.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo