Um novo medicamento, na forma de pílula, está sendo testado em hospitais britânicos e em outros países com o objetivo de combater o câncer de pele. Nos primeiros testes, os pesquisadores afirmam ter constatado o aumento dos índices de sobrevivência dos pacientes em comparação com os tratamentos frequentes.
Os testes realizados no Royal Marsden Hospital, de Londres e de Surrey, são encorajadores, de acordo com o jornal britânico "The Daily Telegraph".
Conhecido até o momento como RG7204, o novo fármaco ataca um gene defeituoso presente na metade dos casos de melanoma.
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A incidência do câncer de pele multiplicou-se por quatro nos últimos 30 anos no Reino Unido, muito mais do que qualquer outro tipo de câncer. No Brasil, o câncer de pele é o mais incidente de todos. Estimativas do Instituto do Câncer (Inca) apontam que são identificados no Brasil cerca de 119 mil novos casos de câncer de pele por ano.
Os pesquisadores não revelaram o aumento na esperança de vida dos doentes que estão recebendo o novo fármaco porque o estudo ainda não foi publicado, tampouco apresentado em nenhuma conferência médica.
O estudo, do qual participam 680 pessoas de todo o mundo, indica que em 70% dos casos aconteceu uma diminuição do tumor. Segundo o diário britânico, o laboratório fabricante, a Roche, está negociando uma licença para administrar a pílula para pacientes em fase avançada da doença. (Com informações do Portal IG)