A Organização Mundial de Saúde (OMS) já reconhece os esforços do governo brasileiro no combate ao zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, afirmou o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, no programa "Bom Dia, Ministro" desta quarta-feira (24).
"Hoje, a Organização Mundial de Saúde reconhece a agilidade do governo brasileiro em detectar o vírus zika, em tomar as medidas necessárias e, por isso, o mundo todo está mobilizado contra o vírus".
Segundo o ministro, o governo está trabalhando "incansavelmente" na mobilização de combate ao mosquito. Ele lembrou que 80% dos criadouros estão localizados dentro das residências ou nos locais de trabalho, portanto em espaços privados.
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"A nossa guerra nesse momento é contra o Aedes aegypti. Se nós vencermos, nós estaremos vencendo a guerra contra o vírus zika e consequentemente estaremos diminuindo a possibilidade de crianças nascerem com microcefalia em decorrência do zika vírus".
Edinho Silva garante que, por causa da mobilização do governo, a situação em relação ao combate ao mosquito será favorável quando chegar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto deste ano. "Há de ter uma atenção especial em relação ao Rio e nós queremos, com as ações no Rio, mostrar aquilo que está sendo feito no Brasil de uma forma geral. Eu não tenho nenhuma dúvida que nós vamos chegar no mês de junho, julho, com uma situação muito favorável em relação ao Aedes aegypti e, consequentemente, na guerra contra o vírus zika".
Legado olímpico - O ministro disse ainda que a realização dos Jogos Olímpicos no Brasil é uma vitória de todo o País e não só do Rio de Janeiro (RJ), que vai sediar o evento. Ele ressaltou que o legado dos Jogos vai além da estrutura física, mas também imaterial, melhorando o esporte brasileiro como um todo.
"Nós temos toda a estrutura esportiva, que esse é o legado. É inegável. Mas nós temos o legado imaterial, o legado da cultura organizativa do esporte no Brasil. Temos um legado do que efetivamente o Brasil vai conseguir capitalizar de forma organizativa para que, após a Olimpíada, o esporte brasileiro possa ser cada vez mais estruturado, organizado, valorizado, principalmente o esporte de base, educacional".