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Ebola

ONU pede ‘grande impulso’ nos esforços para reduzir as taxas de transmissão em Serra Leoa

Redação Bonde / ONU
15 dez 2014 às 17:22

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O chefe da Missão de Resposta de Emergência da ONU para o Ebola (UNMEER), Anthony Banbury, visitando um centro de tratamento do ebola em Kenema - Reprodução /UNMEER/Ari Gaitanis
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Em meio aos relatos nas últimas semanas do aumento das taxas de transmissão do ebola em Serra Leoa, o chefe da Missão de Resposta de Emergência da ONU para o Ebola (UNMEER), Anthony Banbury, viajou à capital do país, Freetwon, na última quinta-feira (11), para uma visita de dois dias, com a intenção de ajudar a impulsionar os esforços para conter o surto.

"Eu vim ver o que está acontecendo, como estão os preparativos para lidar com este surto e o que mais a UNMEER pode fazer", disse Banburry. "Precisamos de um grande impulso para que o número de casos diminua", acrescentou.

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Durante a visita, ele visitou uma unidade de tratamento do ebola que está sendo dirigida pelo Ministério de Saúde e as forças armadas de Serra Leoa, e elogiou o trabalho que está sendo realizado no local. Ele lembrou que as condições de trabalho são extenuantes devido ao calor em baixo dos trajes protetores e a pressão vivida pelo pessoal quando há contato com os pacientes, principalmente no manuseio de agulhas.

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Para o enviado especial da ONU para o ebola, David Nabarro, Serra Leoa precisa de "uma resposta muito mais intensa" e ressaltou que alguns dos profissionais mais experientes do mundo na contenção desta doença trabalham com a UNMEER, o governo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os parceiros para garantir o acesso aos recursos e pessoal necessários para lidar com o surto.

De acordo com dados mais recentes da UNMEER, Serra Leoa é o país mais afetado na África Ocidental com registro de cerca de 8 mil casos. O impacto da doença nos três países mais atingidos – Guiné, Libéria e Serra – já causou a infecção de 18 mil pessoas e 6,3 mil mortes.


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