A osteoporose atinge dez milhões de brasileiros, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). É uma doença silenciosa e descoberta, normalmente, quando ocorre uma fratura, seja ela de forma espontânea ou por pouco impacto. A dor está diretamente associada ao local lesionado ou ao desgaste ósseo. A coluna vertebral, o quadril e o punho são os locais prevalentes de lesão.
Dados da International Osteoporosis Foundation (IOF) apontam que a doença atinge mais de duzentos milhões de mulheres e causa quase nove milhões de fraturas anualmente no mundo, o que equivale a uma fratura a cada três segundos. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), as projeções estimadas para os próximos dez anos revelam que se espera que o número de fraturas de quadril osteoporóticas por ano (atualmente, 121.700 fraturas anuais) atinja 140 mil pessoas por ano até 2020.
Na maioria dos casos, a osteoporose é uma condição relacionada ao envelhecimento e pode manifestar-se em ambos os sexos, mas as mulheres são as maiores acometidas: uma em cada três, acima de 45 anos de idade, tem osteoporose. A incidência da doença pode variar de 14% a 29% em mulheres acima de 50 anos de idade e chegar até 73% em mulheres acima de 80 anos de idade. Em mulheres acima de 50 anos de idade, o risco de fratura do colo do fêmur é de 17,5% e da coluna, de 16%. A presença de uma fratura vertebral dobra o risco de futuras fraturas vertebrais.
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As principais causas são deficiência de cálcio, envelhecimento e menopausa, doenças (autoimunes, por exemplo) ou medicamentos (como cortisona e anticonvulsivantes).
Para falar mais sobre a osteoporose, suas causas, tratamento e prevenção: sugiro médicos ortopedistas e cirurgiões de coluna da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e outras importantes Instituições. Além de médicos endocrinologistas da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).