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Pílula anticoncepcional causa trombose cerebral em jovem

Redação Bonde
04 ago 2016 às 15:01

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- Divulgação
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Não é de hoje que as pílulas anticoncepcionais têm sido motivo de controvérsia tanto entre mulheres quanto entre especialistas. Isso porque grande parte das marcas mais modernas que levam em sua composição levonorgestrel e etinilestradiol são mais recomendadas pelos médicos por causarem menos efeitos colaterais.

Pesquisadores britânicos realizaram um estudo em 2015 para medir o quanto cada anticoncepcional aumenta o risco de trombose venosa profunda. A combinação desses hormônios aumenta o risco de trombose em até 300% em relação aos comprimidos tradicionais que levam etinilestradiol a levonorgestrel, noretisterona ou norgestimato em sua fórmula. Essa segunda formulação diminui o perigo da trombose pela metade.

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Apesar da trombose venosa profunda - a formação de coágulos dentro da circulação sanguínea - ser considerada rara, essa semana um caso despertou a atenção das mulheres.

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A universitária Juliana Pinatti Bardella, através de desabafo em seu perfil no Facebook na última segunda-feira (2), contou que sofreu com dores de cabeça por três semanas, e recebeu recomendação médica para tratá-las com remédios para enxaqueca.

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Mas dois dias após a sua ida ao hospital, a universitária do interior de São Paulo percebeu que os movimentos dos membros do lado direito do seu corpo estavam limitados, o que impediu até que Juliana se vestisse.


"Alguns minutos depois peguei o celular para fazer uma ligação, mas foi muito difícil, fiquei muito tempo olhando para a tela sem saber o que fazer, como se tivesse esquecido como manusear um telefone. Deixei o celular de lado e fui ao banheiro, e para o meu maior desespero não sabia mais usar o banheiro, fiquei olhando pela porta e não sabia mais por onde começar, como isso era possível?", relatou Juliana sobre o episódio.

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Além desses sintomas, a estudante ainda ficou com a visão turva e com pouca capacidade de raciocínio. Diante do quadro, Juliana foi encaminhada à ressonância magnética, exame que constatou a trombose.


A causa, de acordo com os médicos, foi o anticoncepcional que toma há 5 anos. A jovem não apresentava fatores de risco, como fumar ou ter histórico familiar de problemas circulatórios, mas passou 15 dias internada, sendo três deles na UTI.

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Confira a história no facebook de Juliana


O neurologista clínico Eli Faria explica mais sobre o que pode causar o problema. "Costuma ser uma alteração genética muito tênue que é potencializada pelo cigarro, uso de anticoncepcional, desidratação, etc.".

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Ainda de acordo com o profissional, o caso vale de alerta tanto para as mulheres não tomarem pílula sem orientação médica quanto para os ginecologistas, que devem realizar uma investigação profunda sobre o histórico de doenças familares da paciente antes de prescrever o medicamento.


"Não é só perguntar se a pessoa já teve trombose, tem que perguntar se alguém da família teve trombose ainda jovem, se alguém enfartou ou teve um AVC jovem, se existe algum histórico de embolia, tudo isso é causado por tromboses e podem indicar predisposição genética", afirma.

(Com informações do site Vix)


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