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Novos hábitos para 2014

Psicóloga dá dicas de como abandonar o cigarro

Redação Bonde
10 jan 2014 às 09:27

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- Divulgação
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Quem nunca elaborou uma lista de metas a serem cumpridas no próximo ano? E quantas pessoas chegaram ao término do ano com todos os planos alcançados? Com a chegada de 2014, muitos almejam uma nova colocação profissional, aquisição de bens, um novo amor, viagens, crescimento pessoal e profissional. Muitas vezes parar de fumar é o líder desse ranking de metas.

A responsável pelo Serviço de Psicologia do HCor – Hospital do Coração em São Paulo e coordenadora do Programa de Cuidado Integral ao Fumante, a psicóloga Silvia Cury Ismael explica que para parar de fumar a pessoa precisa primeiro estar consciente de que o cigarro faz mal e ter o desejo de abandonar esta dependência química. Depois precisa se programar para fazer isto em uma época não tumultuada. Final de ano não é a melhor data para parar, pois há muitas festas, muita bebida, que tira a pessoa do seu ritmo normal, e pode ser frustrante a recaída, tirando a coragem de começar de novo. Portanto, é melhor o fumante se programar para o ano que vem sabendo o que, como e quando fará esta parada. Desta forma terá mais chances de conseguir a cessação do tabagismo.

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Segundo a psicóloga não basta apenas querer acabar com esta dependência no próximo ano, se o desejo não for plausível, pensado de forma objetiva e realizado por etapa. "Nesse período, as pessoas sentem necessidade de evoluir e conquistar metas como emagrecer, aderir à prática de exercícios, mudar o visual e parar de fumar. A maioria dos fumantes no Brasil pensa em parar de fumar, mas não conseguem. Sabemos que abandonar o cigarro é difícil, mas para quem deseja mudar este hábito, há tratamentos que auxiliam o fumante", afirma.

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Para quem já faz plano de abandonar de parar de fumar em 2014 é importante repensar a rotina e quebrar as associações que existem entre o fumo e a tarefas diárias. É necessário planejar atividades para colocar "no lugar do cigarro". Sendo assim é importante mudar a rotina e buscar atividades diferentes que ofereçam prazer e lazer sem o cigarro. "O fumante fica dependente da nicotina, considerada uma droga. É uma substância poderosa, pois atinge o cérebro em poucos minutos. É normal, portanto, que os primeiros dias sem cigarro sejam os mais difíceis. Ao parar de fumar você pode se sentir ansioso, com dificuldade de concentração, irritado, ter dores de cabeça e sentir aquela vontade intensa de fumar. Cada pessoa tem uma experiência diferente. Uns apresentam maior desconforto e outros não sentem nada. Mas não desanime, tudo isso vai desaparecer em algumas semanas", acrescenta a Dra. Silvia Cury Ismael.

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Dicas para parar de fumar:


- Escolha um dia para parar de fumar de uma vez só;
- Tome água quando tiver vontade de fumar;
- Procure ler, caminhar e praticar atividades que distraiam a mente;
- Modifique sua rotina o máximo possível;
- Faça exercícios regularmente;
- Procure não substituir o cigarro pela comida;
- Escove os dentes logo após as refeições;
- Pratique relaxamento e exercícios de respiração;
- Tenha sempre em mente que o cigarro é um inimigo da saúde;
- Procure ajuda de especialistas se não conseguir parar sozinho.

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Sobre o Programa de Cuidado Integral ao Fumante do HCor:


O HCor conta com o Núcleo de Atendimento Psicológico (NAP), onde o fumante pode ser tratado individualmente, uma vez por semana, durante dois meses. Após início do tratamento, por exemplo, cerca de 80% dos pacientes permanecem em abstinência. Depois de um ano, 60% deles resistem ao cigarro, diminuindo consideravelmente os riscos de doenças cardiovasculares, hipertensão, câncer de diversos tipos, diabetes, entre outros males.

O Programa de Cuidado Integral ao Fumante é um dos trabalhos realizados pelo NAP – Hospital do Coração em São Paulo, que há 20 anos atua fortemente na instituição com palestras educativas para jovens e adultos, além do atendimento interno a pacientes do hospital. Ao todo, desde o seu lançamento há 20 anos, já passaram pelo programa mais de 1000 pessoas e, após a lei houve um aumento de 40% na procura pelo tratamento.


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