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Saiba a relação entre a mastectomia e a cirurgia plástica

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
27 set 2019 às 09:59
- Reprodução/Pixabay
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A cirurgia de mastectomia para retirada do câncer de mama geralmente remove todo o tecido glandular do seio com objetivo de sanar qualquer fonte potencial para recidiva da doença. Então, para a paciente fica a dúvida: a retirada de toda a pele dificulta o processo de reconstrução?

Segundo pesquisa publicada por médicos do Hospital Sírio-Libanês no International Journal of Radiation Oncology, os protocolos cirúrgicos atuais são menos invasivos, o que poupa mais a região operada priorizando a estética e mantendo o tecido mamário. O estudo questiona o quanto a mastectomia deve efetivamente remover e o quanto de pele remanescente é ideal prevalecer de acordo com os protocolos oncológicos. Além disso, a pesquisa defende a importância de ter médicos diferentes para a retirada do tumor e da reconstrução.

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De acordo com o cirurgião plástico Pedro Lozano, integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, é importante que o médico responsável esteja de acordo com a conduta e padrões da equipe de oncologia. "Atualmente conquistamos resultados excelentes após a mastectomia padrão. A cirurgia plástica é importante aliada no pós-tratamento, mas o ponto mais importe é conquistar a cura” esclarece Lozano.

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O especialista explica ainda tudo sobre o procedimento que se torna fundamental na hora de ajudar o psicológico e emocional da mulher.

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Como é feito o procedimento - O primeiro passo é avaliar qual a intervenção adequada em cada caso. "O cirurgião e a paciente decidem em conjunto qual a melhor técnica a ser utilizada. A reconstrução varia muito conforme as expectativas da paciente, além de considerar o resultado da mastectomia, o tamanho do tumor, idade da paciente e se há outras doenças associadas”, diz o cirurgião plástico.


Toda a avaliação é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve a paciente, o mastologista, o cirurgião plástico, o oncologista, a equipe de fisioterapia e outros profissionais. Tudo para dar o melhor tratamento, ajudar a avaliar o quadro geral e se a cirurgia pode ser feita junto a ressecção do tumor ou após a recuperação. "Isso garante, além de conforto, satisfação e segurança à paciente”, comenta o especialista.

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O pós-operatório - Os riscos de uma cirurgia como a reconstrução mamária são os mesmos de qualquer outra: a absorção de gordura ou assimetrias, que podem ser corrigidas com outras cirurgias de menor porte. As próteses também podem apresentar diferença de tamanho ou contraturas (cicatrizes endurecidas ao redor das próteses) e, mais raramente, infecção. "No caso de qualquer alteração, a paciente deve procurar o seu cirurgião plástico para reparação do ocorrido. Como a reconstrução mamária é feita com tecidos da própria paciente, não há riscos de rejeição”, alerta.


O pós-operatório requer os cuidados gerais similares a outras cirurgias, como explica o médico: "repouso relativo, cuidados com os curativos e eventuais drenos, além do uso de antibióticos e analgésicos, retornos ao consultório e seguimento no tratamento oncológico”.

Resultado final - No geral, o resultado da cirurgia de reconstrução mamária é satisfatório. A cicatriz vai depender da cirurgia que foi feita para a retirada do tumor. É importante ressaltar que os benefícios dessa cirurgia vão além do estético e visual. "Maior adesão da paciente ao tratamento, manutenção da autoestima, ausência de sequelas físicas e menor chance de depressão no pós-operatório são apenas alguns dos benefícios”, finaliza o especialista.


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