Dispensar cerca de uma hora por dia a realizar atividades, como jardinagem ou exercício físico, pode proteger contra a doença de Parkinson, sugere um novo estudo que indica que mesmo uma quantidade moderada de atividade assume um efeito protetor significativo.
Uma equipe do Instituto Karolinska, na Suécia, avaliou as atividades domésticas, ocupacionais, tempo de lazer e atividade física diária total de 27 863 mulheres e 15 505 homens, como parte de um estudo que durou 12,6 anos.
Os resultados, publicados na revista Brain: A Journal of Neurology, revelaram que as pessoas que se mantiveram ativas, mesmo por um período de apenas seis horas por semana (menos de uma hora por dia), eram 43% menos propensas a desenvolver a doença.
Karin Wirdefeldt, autora da pesquisa, revela "que um nível médio de atividade física diária total está associado a um menor risco de doença de Parkinson".
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(Com informações Academia Brasileira de Neurologia )